Mais conhecido como invasão da Coca-Cola, o Bairro nossa Senhora de Aparecida, na periferia da Nova Marabá, foi mais uma vez palco de assassinato. O crime se registrou na madrugada de domingo (11), por volta das 5 horas da manhã, quando pistoleiros renderam dois homens, mandaram eles deitar no chão e atiraram nas duas vítimas. Thiago Souza Costa, de 29 anos, morreu na hora, enquanto o amigo dele, Lucas de oliveira Souza, 18 anos, está internado em um dos hospitais de Marabá, entre a vida e a morte.
Ouvida pelo jornal, a delegada Raíssa Soares Beleboni, titular do departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá, confirmou que o sobrevivente Lucas está internado em estado grave, por isso não existe a menor possibilidade de colher o depoimento dele para tentar chegar à autoria do assassinato e da tentativa.
Segundo dados colhidos informalmente no local do crime pela Polícia Civil, os homicidas deram um tiro na nunca de cada uma das vítimas. Ainda segundo a delegada , o atentado ocorreu quando Thiago e Lucas haviam acabado de deixar um bar para irem para casa.
Questionada sobre quais procedimentos serão tomados a partir de agora, a delegada observou que será respeitado este inicial de velório e sepultamento de Thiago, para, em seguida, colher informações sobre o histórico das vítimas para dar início propriamente à apuração na tentativa de identificar possíveis motivos do crime que possam levar aos suspeitos.
Disque Denúncia
A respeito das dificuldades que a polícia enfrenta para solucionar os homicídios, a delegada Raíssa Beloni disse que a população precisa colaborar mais com o trabalho de investigação, e uma das formas mais eficientes para isso é através do Disque-Denúncia.
“É uma ferramenta onde o anonimato é garantido, você preserva sua identidade, consegue facilitar o trabalho da polícia e consegue ainda que a justiça seja obtida mais facilmente”, explica a policial, acrescentado que as informações são passadas para o Departamento de Homicídios.
Ainda segundo ela, existe uma crítica nacional à polícia em relação à investigação de crimes. Mas ela reafirma que a população tem que colabora, até porque na cena de crime há sempre muita gente, inclusive crianças, mas a maioria não ajuda na investigação. “A gente precisa de ajuda. Só estar ali não resolve. Pelo Contrário, atrapalha e muito o trabalho da polícia”, afirma Raíssa Beloni.
Serviço
O Disque-Denúncia Sudeste do Pará atende nos seguintes números: (94) 3312-3350 / 3346-2250 e (94) 98198-3350 (WhatsApp).
Fonte: Jornal Correio
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