No final da tarde desta segunda-feira (18), policiais militares impediram que dois criminosos tomassem uma van de assalto na Rodovia BR-222, entre Morada Nova e Bom Jesus do Tocantins. Na ação, os policiais identificaram dois assaltantes, mas apenas um dos acusados se entregou espontaneamente, enquanto o outro sacou de um revólver a atirou na direção dos policiais, que tiveram de neutralizá-lo.

O Boletim de Ocorrência Policial foi lavrado na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Marabá pelo cabo Morais, da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência junto com os soldados Lucas e Danúcio. Segundo o Boletim, foi graças a um telefonema anônimo que eles ficaram sabendo que dois suspeitos haviam embarcando na van. De posse das informações, os militares seguiram no encalço do veículo e na hora da abordagem as suspeitas se confirmaram.

Quando os policiais pararam o veículo e mandaram todos os homens descerem para serem revistados, um dos acusados, que estava rente à porta, saiu em desabalada carreira na direção do mato, tentando fugir dos PMs. Mas, além de fugir, ele ainda atirou na direção dos militares, colocando em risco a vida de todos que ali estavam, inclusive dos passageiros da Van. Diante disso, os policiais tiveram de agir rápido.

“A guarnição, em legítima defesa, para salvaguardar sua integridade física, efetuou disparos contra o suspeito”, relata o cabo Morais no Boletim de Ocorrência Policial, acrescentando que o motorista da Van informou que o assaltante neutralizado tinha um comparsa ainda dentro do veículo. Nessa hora, o clima se manteve ainda tenso. Mas a tensão durou pouco. O comparsa se entregou.

Trata-se de Elson da Silva Sousa. Ele confessou aos policiais que pretendia assaltar a Van junto com o comparsa baleado. Elson estava com um simulacro de pistola .40 dentro de sua mochila. Ele foi imobilizado e colocado na viatura. Junto com ele, foi também o comparsa (até ontem não identificado).

Antes de ir para a delegacia, os policiais seguiram direto para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), pois os policiais não tinham como atestar com precisão se o acusado já estava morto ou não e também não poderiam esperar pela chegada de uma ambulância devido à distância do local de ocorrência para o hospital. Desse modo, o óbito foi confirmado oficialmente na unidade de saúde.

Além do simulacro, os policiais apreenderam três celulares em poder da dupla e também a arma usada pelo assaltante que foi morto, um revólver calibre 38 com duas munições intactas e três deflagradas. (Chagas Filho)