Recebeu uma mensagem no WhatsApp com uma promoção do O Boticário? Não clique em nada nem repasse aos seus contatos, pois é mais um dos golpes feitos por meio do aplicativo de mensagens para roubo de dados. Os criminosos usam o nome da marca de cosméticos e oferecem em vale-presente no valor de R$ 150, afirmando ser uma promoção para celebrar a chegada da primavera.
Entretanto todas as promoções da marca são feitas por meio de sites oficiais, não sendo utilizado o WhatsApp para realização de cadastros nem distribuição de vouchers. Assim como os demais crimes envolvendo o aplicativo, o consumidor é induzido a responder um questionário para só depois conseguir o vale-presente no valor de R$ 150.
Por mais tentador que seja esse golpe em específico impõe ao consumidor enviar a mensagem a outros 10 contatos, para então ter acesso ao “presente”. Ao realizar todos os passos solicitados nas mensagens, o consumidor, além de repassar uma farsa, é levado a um site que contém malware.
Neste crime em específico, ao compartilhar a mensagem o consumidor acaba por contratar serviços de SMS pago, que geram cobranças indevidas em consumidores que usam planos pós-pagos de telefonia celular, além de incentivar o download de aplicativos maliciosos ao celular. Dados da PSafe , empresa de segurança digital, em dois dias o golpe já atingiu mais de 400 mil usuários do aplicativo de mensagem.
No começo deste mês de setembro, outro cibercrime afetou um bom número de usuários do app de mensagens. Os criminosos usaram a imagem do jogador de futebol, Neymar , para aplicar o golpe. Na data, os cibercriminosos disseminaram imagens do jogador que prometiam personalizar o plano de fundo do aplicativo com imagens do mesmo. Em duas semanas, a mentira vitimou mais de 10 mil usuários da plataforma.
Datas temáticas também são usadas pelos criminosos virtuais para roubar dados sigilosos de consumidor. Na Páscoa, milhares de consumidores caíram em dois golpes – envolvendo duas grandes marcas de chocolate – que prometia ovos de Páscoa gratuitos. Vale-presentes e produtos grátis também são usados como armadilha no app para fazer com que o consumidor informe dados, como CPF e RG , para poder participar das falas promoções.
Para evitar transtornos, a dica é que o consumidor, ao receber mensagens deste tipo no WhatsApp, procure verificar a veracidade da promoção nos canais oficiais das marcas e pessoas envolvidas.
Fonte: Tecnologia - iG
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