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Ninguém quer presidir o Águia de Marabá

Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, deixou a presidência do Águia de Marabá na manhã desta quinta-feira (5). A decisão será formalizada em reunião da diretoria do clube. A situação pode levar a um desfecho radical: a extinção do clube.

Após 18 anos no cargo, Ferreirinha tomou essa decisão, porém o que ainda é uma incógnita é a possível extinção do clube. Algumas informações extraoficiais dão conta de que o Águia irá desistir das competições esportivas e chegará ao fim.

Ferreirinha informou ao DOL que tudo será esclarecido após a reunião de hoje com a diretoria.

Com 30 anos de criação, o Águia viveu grandes momentos no futebol brasileiro, regional e paraense. Em 1999, o Azulão terminou o Parazão entre os quatro melhores colocados.

Em 2008, o Águia conseguiu o acesso ao Campeonato Brasileirão da Série C e somou oito participações consecutivas. Neste mesmo ano, o time marabaense bateu na trave e terminou a competição em quinto lugar geral.

Após um 2013 de péssima atuação no Parazão, o Azulão foi rebaixado para a Segundinha.

Na Série C, o time foi decaindo. Em 2014, sua atuação também não foi boa e quase foi rebaixado; porém no ano seguinte, o Águia não escapou e caiu. Após derrota para o Fortaleza por 4×1, o time foi para na Série D. No ano passado, o Águia terminou na 24ª colocação no geral de 68 clubes que disputam o campeonato.

Este ano, o time disputou o Parazão e tem vaga garantida para a elite, que começa a ser disputada em janeiro de 2018. Terá pouco tempo para renascer das cinzas, se alguém tiver a coragem de encarar as dívidas, que em 2016 chegava à cifra de R$ 500 mil e Ferreirinha havia ameaçado não concorrer à reeleição, mas acabou sendo convencido por empresários e políticos a permanecer no cargo.

A Reportagem do Portal tentou falar com o presidente Ferreirinha, com o vice Pedro Corrêa, mas os celulares deles estavam fora de área no início desta tarde. O técnico João Galvão não atendeu às ligações, embora seu telefone tenha chamado até cair na caixa postal.

Há informações extraoficiais de que patrocinadores tradicionais preferiram não renovar contrato e a Prefeitura Municipal, uma das principais apoiadoras do clube, não injetaria verba no time comandado por Ferreirinha. (Da Redação do Correio de Carajás com informações do DOL)

Fonte: Correio de Carajás



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