Amanhã, sexta-feira, dia 20, a partir de 19 horas, o ministro da Integração Nacional Helder Barbalho vai assinar a ordem de serviço para construção de muro de arrimo para conter a erosão de três pontos cruciais de Marabá, na área urbana do Rio Itacaiúnas. Velha Marabá, Folha 33 e Bairro Amapá serão contemplados com recursos que chegam ao montante de R$66.883.180,48.
Os três trechos da obra terão 1.320 metros de extensão e devem necessitar de mão de obra que gira entre 300 a 400 pessoas, segundo cálculos da Secretaria Municipal de Obras de Marabá.
Quando assumiu o cargo em Brasília, Helder Barbalho percebeu que havia verba específica para apoio a obras preventivas de desastre e algumas prefeituras do Estado se credenciaram, como foi o caso de Santarém e a orla de Mosqueiro. Em abril deste ano, a Prefeitura de Marabá apresentou um projeto para o Ministério da Integração, o qual enviou técnicos para avaliar as áreas descritas e o mesmo foi aprovado.
A Prefeitura de Marabá será a gestora do contrato, mas não precisará um centavo dos recursos próprios para a execução desses serviços que deverão garantir a segurança das áreas que se estendem às margens direita e esquerda do rio, desde sua confluência com o Tocantins – região conhecida como “Pontão” – até próximo ao Cemitério São Miguel e à Vila Canaã, pela margem direita; e no Bairro Amapá, pela margem esquerda.
A cerimônia para sacramentar o aporte financeiro será coordenada pela Prefeitura de Marabá na Praça São Félix de Valois, onde são esperados líderes políticos das esferas federal, estadual e do próprio município.
Os R$ 20 milhões liberados para a primeira parcela correspondem a aproximadamente 30% de toda a verba para as obras, que serão executadas por empresa selecionada pela Prefeitura, por meio de processo licitatório. A intenção do prefeito Tião Miranda, segundo o secretário, é executar integralmente um dos três trechos, do início ao fim. E as obras devem começar pela área da Marabá Pioneira, que sofre com erosão há várias décadas, na região entre o Cabelo Seco e o porto da Vila do Rato.
Fonte: Correio de Carajás
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