Uma dívida de baixo valor monetário, o consumo de álcool e uma discussão boba. A soma desses três elementos se configura em um dispositivo capaz de mobilizar o que o ser humano tem de pior: a falta de zelo pela a vida do semelhante, que pode ter como consequência extrema um assassinato.

Foi isso que aconteceu na tarde do último dia 17, na folha 1, ocupação urbana de Marabá, que fica praticamente embaixo da ponte rodoferroviária do Rio Tocantins. Ali a calmaria da tarde dentro da construção de uma pequena casa foi quebrada por um assassinato a golpes de faca, tendo como vítima o pedreiro Claudemir Negrão Junior, de 38 anos de idade. O acusado, de prenome Wellington, seria colega de de trabalho dele.

Logo depois do homicídio, a Polícia Militar fez as diligências e incursões no local do fato e nas adjacências, mas não conseguiu prender o acusado, que devia R$ 25 reais a vítima. Ao ser cobrado, o criminoso não gostou  nada e , ao invés de pagar o que devia, decidiu matar a facada aquele que um dia lhe emprestou dinheiro.

À frente da investigação, a delegada Raíssa Beloboni, titular do departamento de Homicídios da Polícia Civil de Marabá, disse a imprensa que no local do crime, foi constado que a vítima estava dentro da construção, quando foi atingida por golpes de arma branca e falecendo no local.

“Informações iniciais colhidas no local do crime foram no sentido de que o motivo do crime seria uma dívida de pequeno valor, tendo os golpes sido desferido pelo devedor”, relata a delegada.

Ainda de acordo com Raíssa Beloboni, o trabalho do Departamento de Homicídios agora será de identificar as pessoas próximas à vítima e possíveis testemunhas do crime, para, através da oitiva deles, demonstrar o motivo e principalmente a autoria delitiva.

(Chagas Filho)