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Candidatos de Marabá “riem” e “choram” com primeiro dia do ENEM

O primeiro dia passou. Na raça ou com tranquilidade, sorrindo ou chorando, como dizem alguns candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), uma espécie de vestibular nacional que em Marabá teve 16 mil inscritos e em Parauapebas 11 mil. E quando há redação no meio do caminho, as opiniões divergem sempre.

Neste domingo, dia 5, dezenas de escolas tiveram os portões fechados ao meio dia para abrigar os alunos, que fizeram provas de ciências humanas e linguagens, além da redação. O segundo dia de provas será no próximo domingo (12), com matemática e ciências da natureza.

Pela primeira vez, o Enem passou a ser realizado em dois finais de semana. Neste domingo, os alunos fizeram provas de ciências humanas e linguagens, além da redação, que teve como tema os desafios da educação de surdos no Brasil.

Segundo o Inep, 273 participantes foram eliminados no primeiro dia do Enem. Desses, 264 foram desclassificados por descumprimento de regras gerais do edital e 9, por terem algum equipamento identificado pelo detector de metais. Na edição do Enem do ano passado, houve 3.942 eliminações no primeiro dia de prova. Em Marabá, não há registro de alguma eliminação pelos motivos citados acima. Houve apenas retardatário e os que não compareceram mesmo ao local de prova, mas ainda não foi divulgado o percentual local. Em todo o País, de acordo com o Inep, 30% dos candidatos faltaram à prova.

Pelo Twitter, candidatos de Marabá apresentaram suas opiniões ao final da prova. Alguns zoaram, enquanto outros elogiaram e disseram que fizeram uma boa prova. “O ENEM acha que a gente é Picasso para resolver aquelas questões de arte”, disse Ludmylla Dutra, a Ludão.

Thais Ortega foi lacônica ao dizer o que achou da prova: “Gente, eu não vou comentar meu fracasso no ENEM”.

Krisna Rios enfatizou que o ENEM separou os candidatos por idade este ano, mas ao mesmo tempo questionou se não vai aparecer aqueles radicais se posicionando sobre o assunto. “Será que vai rolar textão no Facebook falando que isso foi uma forma de preconceito?”

Francyele Frandurgs postou que quando chegou à porta da escola para fazer a prova, havia uma mulher distribuindo panfletos de uma faculdade particular de Marabá e lhe abordou com a seguinte frase: Senhora, caso não consiga passar no ENEM, pode ganhar uma bolsa com desconto”. E Francyele respondeu: “Ô, senhora, para de graça, eu vou passar”.

Jaciney Rodrigues fez a prova na Faculdade Metropolitana. Ao sair do local, disse que foi “puxada” a prova e revelou que este é o quarto ENEM que participa e reconhece que precisava ter se preparado mais. “Este exame é uma porta de entrada gigantesca para uma boa faculdade.

Marina Malverde está no terceiro ENEM e achou que algumas mudanças acabaram deixando a prova mais cansativa. Todavia, acredita que terá uma boa nota e está otimista para a próxima etapa, no domingo 12.

Letícia Roberta Pontes da Silva, outra candidata, disse que para ela a prova estava mais fácil que em 2016 e disse que ficou bastante concetrada 24 horas antes da prova. “Quero faculdade gratuita, não posso pagar, e por isso faço a prova até dar certo”, disse.

Na Escola Acy Barros, no núcleo Cidade Nova, os candidatos começaram a sair às 16h30 e a motivação dos primeiros aponta para uma boa prova neste domingo. Carla Vieira Lima, 17, diz que este foi seu primeiro ENEM e que está motivada para a segunda etapa. “Quero medicina e estou focada. Se fizer boas notas nas próximas fases, creio que vai dar pra cursar em alguma universidade do País. Vou pra qualquer canto se me chamarem”, diz. (Ulisses Pompeu e Josseli Carvalho)

Fonte: www.correiodecarajas.com.br



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