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Alinhamento de pneus: Quando fazer?

Você está dirigindo em uma via reta e vazia, com uma velocidade de aproximadamente 20 km/h ou 30 km/h, e, ao soltar o volante, rapidamente percebe que ele está puxando para algum lado. Ou, ao observar as rodas, você nota um desgaste anormal dos pneus; esses são alguns sinais que seu carro está precisando de um alinhamento.

O serviço de alinhamento nada mais é que alinhar o carro, reajustar os ângulos das rodas para que todas fiquem paralelas entre si e no mesmo ângulo que o volante, de forma que a banda de rodagem dos pneus toque o solo de modo uniforme na trajetória do veículo.

Segundo o engenheiro mecânico Gildson Dantas, especialista em engenharia automotiva, é recomendado fazer uma verificação de alinhamento a cada 10 ou 15 mil km ou quando o condutor for realizar a revisão geral do carro, trocar os pneus e houver trepidação das rodas dianteiras.

Os três tipos de desalinhamento são definidos como: convergência, que é a inclinação positiva ou negativa dos pneus no eixo horizontal; câmber é a inclinação positiva ou negativa dos pneus no eixo vertical; e cáster, a inclinação do pino mestre em relação à suspensão. Todos esses pontos são verificados durante o processo de alinhamento.

O engenheiro Gidson Dantas reforça ainda que fazer o alinhamento periodicamente é importante pois evita a troca constante dos pneus, previne o aumento do atrito entre o pneu e o solo, o que contribui para a economia de combustível, ajuda a precaver o deslocamento exagerado do veículo, o que pode prejudicar a segurança do automóvel e dá mais leveza à direção do carro, devido à menor resistência dos rolamentos.

Eliel Bartels, Head do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da DPaschoal, rede varejista de serviços automotivos, alerta que é fundamental sempre realizar o alinhamento nos dois eixos e garantir que os pneus sejam calibrados antes do serviço. “Peça para o seu mecânico realizar, também, um diagnóstico completo no sistema de suspensão, pois o estado das peças influencia diretamente na geometria do veículo, e qualquer parte avariada ou em condições de insegurança deve ser substituída antes do alinhamento”, explica o engenheiro.

Durante o alinhamento, o correto é medir os dois eixos do veículo: dianteiro e traseiro. Cada veículo possui um valor próprio de geometria, então, é importante verificar se a oficina tem, em seu banco de dados, os valores de referência dos ângulos do seu modelo de carro. O ideal, num serviço completo, é que convergência, cambagem e cáster sejam medidos e ajustados caso estejam fora do especificado.

Segurança e economia são essenciais quando o assunto é carro e uma das fórmulas para obtê-las pode vir apenas de um serviço, quando bem executado: o alinhamento.

Alinhamento 3D

Além do tradicional alinhamento digital, alguns centros automotivos oferecem o alinhamento 3D. O sistema funciona de forma diferente: um sensor lê a posição de um refletor instalado em cada roda e mostra na tela do computador o desenho tridimensional de partes do veículo e a variação das medidas em relação ao padrão de fábrica.

Essa tecnologia aumenta a precisão e ainda reduz o risco de perda de calibração dos equipamentos, já que os sensores estão fixos e os refletores nas rodas não precisam de calibração. O técnico só precisa comparar o resultado obtido pelo programa, que traz instalado as medidas de vários modelos de carro e ainda mostra a correção a ser feita.

Balanceamento

Muitas vezes, o serviço de alinhamento não será feito de forma isolada, mas sim em conjunto com o balanceamento.

O balanceamento equilibra o conjunto pneu, roda e câmara por meio de contrapesos de chumbo. Ao fazer isso, a dirigibilidade e a estabilidade do veículo são otimizadas, prevenindo possíveis acidentes.

Existem dois tipos de desbalanceamentos. O estático, percebido próximo dos 60 km/h, provoca uma vibração no plano vertical, fazendo com que a roda “pule”; e o dinâmico, notado entre 70 km/h e 130 km/h, que faz a roda oscilar para os lados.

Fonte: http://atarde.uol.com.br



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