partir deste domingo (1º), os remédios vão ficar mais caros: o Governo Federal autorizou um reajuste que pode variar de 2,09% a 2,84%, conforme resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O aumento deve ser aplicado em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, de acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma).
Segundo a entidade, o aumento atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e não gera elevação automática nem ajustes imediatos nas farmácias e drogarias, principalmente em relação aos remédios que registram grande concorrência.
“Medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (enfermidade) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, explica, em nota.
Conforme levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade, uma instituição de ensino e pesquisa da área farmacêutica, o preço cobrado pelo mesmo medicamento pode variar até 81% de loja para loja. O analgésico Novalgina, por exemplo, é comercializado por R$ 8,70 a R$ 46,50, dependendo da farmácia.
O novo reajuste será de 2,09%, 2,47% ou 2,84%, conforme o tipo do medicamento. Os índices estão abaixo da inflação de 2017, que foi de 2,95%.
(Dominik Giusti/Diário do Pará)
Fonte: Dol - Diário Online
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