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Municípios do Pará começam a ficar sem combustível

Municípios do Pará já sentem de forma intensa os efeitos da greve nacional dos caminhoneiros, que estão há quatro dias paralisados e realizando bloqueios em rodovias do país, prejudicando o transporte de cargas. Um dos efeitos mais evidentes é a falta de combustível. Sem abastecimento nos postos, algumas cidades já estão com as bombas secas, prejudicando até o funcionamento de ambulâncias.

A prefeitura de Castanhal, no nordeste paraense, emitiu um comunicado informando que diversos serviços do município estão com atendimento prejudicato devido à falta de combustível nos postos da cidade. O município é o primeiro do Estado a emitir um comunicado oficial anunciando que alguns atendimentos estão prejudicados pela falta de abastecimento.

Em nota, a prefeitura afirmou que “os postos que atendem os veículos da Prefeitura de Castanhal estão sem combustível, prejudicando diretamente os serviços municipais, inclusive nos essenciais, como ambulâncias”.

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Na nota, a prefeitura ainda afirmou que ficará “aguardando a resolução do problema para poder voltar as atividades normais e evitar transtornos à população”.

Em Abaetetuba, também no nordeste do Estado, condutores lotaram diversos postos de combustível nos a quarta-feira (23) para estocar gasolina, já prevendo a queda no abastecimento. Segundo moradores, pelo menos dois postos da cidade já estão sem combustíveis.

Postos de combustíveis de Abaetetuba ficaram lotados de condutores querendo estocar combustível. (Foto: reprodução/Programa Panorama)

Caminhoneiros bloqueiam rodovias de todo o país desde a segunda-feira (21), prejudicando o transporte de cargas, duramte uma mobilização para exigir a redução no preço dos combustíveis, especialmente o diesel. No Pará, os bloqueios foram concentrados na BR-316, na altura de Benevides, e na BR-151, em Paragominas.

O protesto já prejudica o abastecimento em diversos estabelecimentos, como supermercados, que começam a apresentar falta de produtos, principalmente frutas, verduras e legumes.

Fonte: DOL - Diário Online



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