Deve ser sepultado neste sábado (26) o corpo do escrivão da Polícia Civil, Genildo Joel de Sousa Silva, de 42 anos, que foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira (25), em um galpão na Folha 31, quase em frente ao 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), na Rodovia Transamazônica (BR-230), em Marabá. Joel caiu do telhado de um galpão de aproximadamente sete metros de altura, bateu a cabeça e morreu no local.

De acordo com o proprietário do galpão, João Batista, que mora com a esposa nos fundos do lote, pouco depois das 22 horas o casal ouviu um barulho alto. Em seguida ouviu um segundo ruído, também alto.

“Foi um barulho esquisito demais, mas aqui na pista o movimento é grande e tem barulho sempre, até achei que fosse aqui. Também saí para olhar lá atrás, onde tem um campinho de futebol, mas estava tudo normal, ninguém na rua. Então larguei de mão e hoje, quando fomos abrir a porta, encontramos”, relata.

Por volta das 7 horas, João saiu para levar a esposa ao trabalho e ambos se depararam com o corpo do escrivão. “Ele caiu lá de cima, tem caco de telha embaixo”. Acredita-se que o primeiro barulho ouvido tenha sido do telhado quebrando e o segundo da vítima despencando do alto. Joel caiu sobre uma treliça e não se sabe o que ele fazia no telhado.

O casal acionou o Núcleo Integrado de Operações Policiais (NIOP-190) e a Polícia Militar alertou a Polícia Civil, que esteve no local. A equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves realizou perícia no local e o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Joel foi lotado tanto em Marabá como em outros municípios desta região, como Canaã dos Carajás. Atualmente, estava afastado por problemas de saúde.

A pergunta que não quer calar é o que Joel fazia no telhado do galpão àquela hora da noite, pois ele não tinha nenhuma relação com as pessoas que moravam naquelas proximidades.

Saiba mais

Genildo Joel foi investido no cargo de escrivão da Polícia Civil em 4 de março de 2004.

(Luciana Marschall – com informações de Josseli Carvalho)