Claro, Oi, TIM e Vivo alertam para o risco de interrupção dos serviços de telecomunicações no Brasil devido à greve de caminheiros e empresas de transporte. Em nota oficial, a entidade que representa as operadoras confirmou que a Anatel foi comunicada da questão. Além disso, as teles pediram prioridade de seus veículos no abastecimento da frota.
O SindiTeleBrasil menciona o decreto do presidente Michel Temer que dá atendimento especial aos serviços considerados essenciais, dentre eles, a manutenção das redes de telefonia, no entendimento do órgão.
O diretor-executivo do SindiTeleBrasil, Eduardo Levy, esclareceu ao TechTudo que o setor não vive um colapso, mas que medidas são necessárias para que o sistema continue em operação. “O sistema funciona sozinho. Não vai ter defeito se nós ficarmos uma semana sem ninguém trabalhar”, explicou o executivo.
Numa analogia com a situação dos supermercados, ele disse que o tomate acaba se os carregamentos pararem. O mesmo não ocorre na telefonia, mas se houver algum problema pontual, os técnicos não têm como ir ao cliente – seja ele pessoa física ou jurídica – para realizar o conserto. Serviços de segurança pública, os bombeiros e setor da saúde poderão passar por corte de telefone, internet e SMS, segundo a entidade setorial.
Hoje em dia, estão paralisados a manutenção das redes e a instalação de novos, uma vez que aproximadamente meio milhão de trabalhadores do setor não contam com combustível para se locomover. O estoque está “praticamente zerado”, segundo a entidade. O serviço só será retomado quando o abastecimento voltar ao normal.
O maior receio de empresas do setor é de que falte energia elétrica. Em situações assim, os equipamentos de telecomunicações passam a operar por meio de geradores movidos a óleo diesel. A autonomia dos equipamentos é de no máximo 18 horas.
As operadoras solicitaram escolta dos caminhões-tanque que abastecem os reservatórios de combustível que atendem geradores de energia das centrais de telecomunicações. O aparato é acionado em caso de emergência.
(Com informações de G1)
Fonte: Correio de Carajás
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