Nos primeiros minutos da madrugada desta segunda-feira (2), uma tentativa de homicídio se registrou nas dependências do Terminal Agrorrodoviário Miguel Pernambuco, que fica no Km 6 da Nova Marabá. Antônio Wellington Cardoso da Silva encravou uma faca na cabeça de um homem de prenome Alex, que teve de ser levado às pressas para o Hospital Regional do Sudeste do Pará. A confusão teria sido motivada por causa de “Dois Reais”.
Logo depois de esfaquear o desafeto, o acusado fugiu, mas foi identificado por alguns mototaxistas que se dividiram em duas equipes: uma seguiu no encalço do acusado enquanto outra foi avisar à Polícia Militar, que agiu rápido e conseguiu prender Antônio Wellington ainda em flagrante.
Esperto como ele só, o acusado, ao ser apresentado na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, deu o nome do irmão dele, Wesley Cardoso da Silva. Mas uma checagem mais apurada dos dados e das características físicas do preso acabou descobrindo a farsa. A estratégia seguinte de Antônio foi negar o crime.
Ouvido pelo jornal, ele disse que sequer estava no terminal rodoviário quando a tentativa de homicídio aconteceu. Disse que estava bebendo uma garrafa de cachaça, perto do terminal, junto com outros moradores de rua, quando foi denunciado por alguns mototaxistas e preso pela Polícia Militar.
O acusado confessou ser dependente químico, vindo de Parauapebas, para trabalhar descarregando caminhões e estaria morando na rua, porque sua família não quer mais saber dele. “Minha família não me aceita”, comentou para a reportagem.
Por outro lado, a versão dele foi desmentida pelo mototaxista José Elves da Silva Sousa, uma das testemunhas que ajudaram a prender o acusado. O profissional afirma que presenciou quando Antônio discutia com Alex e em determinado momento viu quando ele acusado sacou uma faca e encravou na cabeça da vítima.
Perguntado pela reportagem, na delegacia, se tinha certeza de que o autor da facada seria mesmo Antônio Wellington, o mototaxista foi taxativo: “Foi esse rapaz que está preso aí”. (Chagas Filho – Com informações de Josseli Carvalho)
Fonte: Correio de Carajás
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