Entre os crimes registrados em Marabá no final de semana está o caso de Robert Souza do Nascimento, assassinado a tiros na Folha 20, na altura da Quadra 9 (Nova Marabá), perto de uma casa de tolerâncias, por volta das 20 horas. Como geralmente ocorre, no palco do crime, ninguém diz ter visto nada, mas o que se lê nas entrelinhas é que Robert pode ter sido vítima de vingança. Ele tinha apenas 17 anos.
Um dos entrevistados pela reportagem do Jornal CORREIO disse que ninguém viu nada, a vizinhança só ouviu os disparos e, passadios alguns segundos, muita gente correu para o meio da rua, onde adolescente já estava estendido no chão em meio a uma poça de sangue.
Perguntados se os matadores estariam de moto ou de carro, os moradores comentaram que é difícil dizer com exatidão porque o som do motor de motocicletas e de automóveis é ouvido a todo momento, de modo que não há como dizer se os pistoleiros estavam de motocicleta, pois ninguém teve coragem de dizer se viu a famigerada dupla da moto.
Por outro lado, uma parente da vítima confirmou que Robert foi apreendido uma vez por ato infracional semelhante a roubo e ficou sete meses cumprindo medida socioeducativa de privação de liberdade no Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM).
A mesma pessoa disse também que o rapaz não estava estudando, mas que trabalhava como ajudante de pedreiro e que no sábado, dia do crime, ele ficou o tempo todo em casa, siando apenas à noite.
Uma guarnição da Polícia Militar manteve intacto o local do crime até a chegada de equipes do Instituto Médico Legal (IML) e também da Polícia Civil, que fizeram os primeiros levantamentos no local, tentando encontrar cápsulas de balas ou outros elementos que contribuam para elucidar mais um assassinato que movimentou a cena policial de Marabá no fim de semana. (Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)
Saiba mais
O pai e a mãe de Robert estiveram no local do crime, mas não conversaram com a Imprensa sobre a vida pregressa do filho. Eles devem ser intimados pelo Departamento de Homicídios da Polícia Civil a prestar informações que ajudem nas investigações.
Fonte: Correio de Carajás
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