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Funk, bebedeira e mais uma mulher espancada

Luciana mostra as marcas da violência provocadas pela agressão que sofreu do companheiro/ Fotos: Josseli Carvalho

Entre os casos de violência doméstica registrados em Marabá nas últimas 48 horas está o episódio em que Antônio Pereira Sobral é acusado de agredir fisicamente a companheira dele, Luciana do Socorro Cajueiro do Nascimento. Duas coisas chamam atenção nesse caso: o primeiro é que o acusado já é reincidente e o segundo é que o casal costuma se embriagar com muita frequência mesmo tendo cinco crianças para cuidar.

O crime se registrou por volta das 22 horas da última terça-feira (21), quando a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica no núcleo Cidade Nova. Chegando ao local encontraram a vítima em frente à casa e o acusado dentro da residência. Os dois – visivelmente embriagados – foram levados para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

Luciana contou aos policiais que estava bebendo junto com Antônio e os vizinhos e, em determinado momento, quando ela dançava funk com amigos e amigas, ele pediu para que ela parasse, como a mulher não atendeu ao “comando” do marido, ele a puxou pelos cabelos por duas vezes e depois jogou-a no chão e passou a lhe aplicar chutes, sendo contido pelos vizinhos que presenciaram a cena lamentável e impediram que a sessão de espancamento continuasse.

Antônio Sobral não conseguia nem falar direito de tão bêbado que estava

Na delegacia, a reportagem do CORREIO não conseguiu falar com o acusado porque ele não apresentava a mínima condição de manter um diálogo. Já a vítima, mesmo estando bastante bêbada, confirmou toda a agressão.

Embora ela tratasse a situação como uma brincadeira – pelo jeito que se expressava – confirmou que já tinha sido agredida outras vezes e disse que gostaria de ser tratada com mais carinho pelo companheiro. “Eu não sou tratada assim”, reclamou.

Perguntada se ela iria realmente fazer todos os procedimentos contra o companheiro e que ele seria preso, Luciana foi enfática: “Vou, porque ele  acostumado demais, moço!”.

Ouvido pela reportagem do CORREIO, o sargento A. Matos, do Grupamento Tático Operacional (GTO), disse que foi acionado por telefone para atender a uma denúncia de violência policial e se deparou com a situação do casal completamente embriagado e com cinco crianças para cuidar. “São dois irresponsáveis”, resumiu o policial, acrescentando que as crianças ficaram com um vizinho do casal. (Chagas Filho cm informações der Josseli Carvalho)

Fonte: Correio de Carajás



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