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Confirmado que corpo é de jovem desaparecido

Foto: reprodução

No final da tarde de ontem, segunda-feira (1º), a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) confirmaram que o corpo encontrado pela manhã na estrada de acesso ao clube de tiro de Marabá era Salatiel Santos e Silva, de 23 anos, que estava desaparecido desde 27 de setembro. Ele foi morto a facadas, principalmente no tórax.

A dificuldade no reconhecimento – até com possibilidade de fazer exame de DNA – estava no fato de que o cadáver foi encontrado em adiantado estado de decomposição. Mas o pai da vítima e um tio dele fizeram o reconhecimento.

O corpo da vítima foi encontrado por uma pessoa que tinha ido até o local em busca de adubo vegetal, já que existe muito pé de babaçu derrubado naquela área. Foi justamente a quantidade de urubus que chamou atenção do homem. Ele – que terá a identidade preservada – conta que parou a moto e entrou cerca de quatro metros na mata, onde encontrou o cadáver.

Corpo da vítima foi encontrado na mata à beira da estrada, já em avançado estado de decomposição

O corpo da vítima estava de bruços, com uma bermuda laranja, tênis e uma camisa de cor escura, roupa semelhante à que era usada por Salatiel, segundo registro de ocorrência policial feito pelo ex-companheiro da vítima, Noé Lima da Silva.

O ex-companheiro de Salatiel esteve no jornal e no Instituto Médico Legal (IML) ontem, mas ele estava muito abalado e não conseguiu conversar com a Imprensa. Na ocorrência policial, Noé relata que Salatiel foi visto com vida pela última vez perto do posto de saúde Enfermeira Zezinha, na Folha 23 (Nova Marabá).

No mesmo registro de ocorrência, ele disse também que há alguns meses o rapaz começou a apresentar transtornos mentais, por isso foi internado em um instituto de saúde mental em Goiânia, onde ficou 40 dias.  (Chagas Filho)

Saiba mais

O cadáver foi encontrado na estrada que dá acesso ao clube de tiro de Marabá, depois do residencial Delta Park, a cerca de 2 quilômetros da beira da pista da Rodovia BR-230 (Transamazônica).

Fonte: Correio de Carajás



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