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Dono de bar é morto na “Coca”

Delegada Raissa Beleboni tenta ouvir possíveis testemunhas do crime

O corpo de número 589 que deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá este ano é de Antônio Macedo dos Santos, de 59 anos. Ele foi morto a tiros e facadas dentro de um bar que também era sua residência no Bairro Nossa Senhora Aparecida, mais conhecido como Coca-Cola, na periferia da Nova Marabá.

O caso está sendo investigado pela equipe da delegada Raissa Maria Beleboni, do Departamento de Homicídios da Polícia Civil. Ela pretendia ouvir as testemunhas do caso ainda ontem, segunda-feira (8), mas não puderam comparecer à delegacia e outra data ainda será marcada para ouvi-las, segundo informou a própria autoridade policial.

De acordo com Raissa Beleboni, a vítima Antônio estava em casa, onde também funcionava seu bar, quando os criminosos chegaram. Ainda segundo a delegada, os matadores, que estavam em número de três, usavam capuzes para não serem identificados. Apenas um ficou do lado de fora da casa, enquanto os outros dois entraram para matar. A vítima foi liquidada a tiros e também golpes de arma branca.

O que intriga a delegada neste crime é que não há informações sobre o envolvimento de Antônio Macedo dos Santos com praticar ilícitas. Além disso, não é comum ver pessoas de idade avançada vítimas de homicídios. Geralmente os crimes estão ligados ao tráfico e as vítimas costumam ser mais jovens.

Seu Antônio foi morto brutalmente dentro do bar que também era sua casa, na Coca-Cola/ Foto: Divulgação

Diante da complexidade do caso, a delegada vê necessidade de fazer mais diligências na tentativa de colher maiores informações sobre a vítima e tentar descobrir a possível motivação, que pode levar aos autores. “A gente pede o apoio da população, tendo em vista que o horário (do crime) não foi de pouco movimento. Pessoas na rua podem ter presenciado qualquer parte da ação criminosa”, relata.

Ainda segundo explicação da policial, todas as informações são importantes e podem ser encaminhadas diretamente para ela por meio do Disque Denúncia, ferramenta que impede a identificação do informante. (Chagas Filho)

Fonte: Correio de Carajás



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