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Rodoviária é palco de sangue

Tendo em mãos imagens obtidas por câmeras de segurança, policiais civis e militares iniciaram buscas no dia de ontem (20), para tentar localizar os pistoleiros que assassinaram um homem a sangue frio por volta do meio dia em um dos locais mais movimentados da cidade: a Estação Rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, na Folha 32 (Nova Marabá). A vítima é o motorista de van, Fábio Siqueira de Oliveira, conhecido como “Fabinho”, de 22 anos.
Vítima, em foto recente, trabalhava como motorista de Van e teria várias inimizades

A dinâmica do crime foi a seguinte: dois elementos chegaram ao local do crime em uma motocicleta, o que estava na garupa desceu da moto, entrou no terminal, se dirigiu onde estava “Fabinho”, bem na porta de acesso ao guichê das vans, e deu vários tiros na vítima, diante do olhar perplexo de passageiros e funcionários da rodoviária. Em seguida, foi caminhando até o comparsa e os dois fugiram pela BR-230, em direção ao núcleo Cidade Nova.

Pelas imagens em poder da polícia, este seria o comparsa do matador

No local do ocorrido, o coronel Dayvid Sarah Lima, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), informou que a primeira viatura chegou à rodoviária cerca de dois minutos após o assassinato. O oficial disse que a primeira atitude foi direcionar as viaturas para o núcleo Cidade Nova, na tentativa de localizar os acusados.

Outra medida, segundo ele, era justamente requisitar as filmagens feitas no local do crime pelas câmeras de vídeo-monitoramento, para tentar identificar o pistoleiro, que foi filmado sem capacete.

Pistoleiro, de arma na mão, estava sem o capacete no momento de cometer o crime

Perguntado se a polícia já tinha alguma pista sobre a autoria ou a motivação do bárbaro crime, cometido à luz do dia e na presença de dezenas de testemunhas, coronel Dayvid disse ter informações de que anteriormente “Fabinho” se envolveu em uma confusão no Terminal Agrorrodoviário do Km 6, e durante esse desentendimento ele foi ameaçado. “Foi registrada ocorrência de ameaça e agora ele apareceu aqui executado”, resumiu.

Investigadores do Departamento de Homicídios da Polícia Civil e também peritos do Instituto Médico Legal (IML) também chegaram rapidamente ao local do assassinato. Pelo menos oito familiares do morto também chegaram ao local rapidamente, mas nenhum deles conversou com a reportagem.(Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)

SAIBA MAIS

Depois do assassinato de “Fabinho”, circularam várias informações pelas redes sociais e em blogs de que ele teria se envolvido em muitas confusões e, inclusive, já teria sido preso. Mas, ao verificar o nome dele no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), o nome dele não consta em nenhum processo criminal.

Fonte: Correio de Carajás



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