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Governo e FAB inauguram Memorial da Força Aérea Brasileira

Belém agora conta com um Memorial da Força Aérea Brasileira (FAB) na Amazônia. Localizado na base aérea de Belém, o memorial foi inaugurado nesta quinta-feira (23), na base aérea de Belém, (hoje chamada de Ala 9), no bairro de Val-de-Cans, às proximidades do Aeroporto Internacional. O local fará parte do Sistema Integrado de Memoriais e Museus do Pará. O governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, participou da cerimônia de inauguração, juntamente com o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.

Este é o primeiro memorial do tipo a ser construído em toda a região Norte e Nordeste, e visa preservar o acervo histórico existente, bem como mostrar a relação da FAB com a integração desta localidade e o restante do país. Ele é o resultado de uma parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Governo do Estado, que ajudou na construção do prédio, que teve custo total estimado em quase R$2 milhões.

O espaço, com cerca de 650 metros de área construída, pretende resgatar a história da FAB a partir da sua presença em Belém. De acordo com o comandante, a pesquisa histórica foi realizada pelo Museu Emílio Goeldi, em conjunto com o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.

Para o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Antônio Carlos Moretti Bermudez, o primeiro memorial da região norte e nordeste enche de orgulho, pois passa a contribuir para a história do país e, logicamente, a história da Força Aérea e do Estado do Pará, que “tão bem nos acolhe durante tantos anos”.

“O memorial enaltece o pioneirismo dos que antecederam os nossos pilotos, que integravam os esquadrões aéreos da época e que tinham a missão de integrar o Brasil especialmente a região amazônica, levando apoio, educação e mais do que tudo isso, a brasilidade aos que estavam na época mais distantes. Hoje sintetizamos o grande trabalho por eles realizado que é a missão da Força Aérea: controlar, defender, integrar esse nosso imenso território de 8 milhões e meio quilômetros quadrados”, ressaltou.

ESPAÇO – No local, os visitantes terão a oportunidade de visualizar, por meio de painéis e materiais que estarão em exposição, toda a história e evolução das atividades e das aeronaves da Força Aérea no Pará e na região amazônica, desde a década de 1930, passando pela Segunda Guerra Mundial, até os dias atuais.

Em seguida, a visita continua até o Hangar Tenente Cézar, onde estão expostos uma aeronave Catalina, uma aeronave C-47 e um helicóptero UH-1H, modelos que voaram mais de 50 mil horas durante quase quatro décadas, e foram responsáveis por levar cidadania e desenvolvimento aos mais distantes rincões da Amazônia brasileira.

O chefe do Poder Executivo destacou a valorização de espaços para socializar com a população a história da Aeronáutica e a das forças armadas, ue se confunde com a história de ocupação da Amazônia, e do povo paraense. “É fundamental que possamos sempre valorizar a memória para que tenhamos condição de aprender com os acertos, analisar e avaliar como o futuro será pautado a partir e exatamente de bases que preservem a memória. Portanto, eu festejo este momento onde a Força Aérea Brasileira, em parceria com o governo do Estado, possam abrir para a sociedade este espaço. Que os paraenses tenham neste museu, um espaço de cultura, de educação, de lazer, um incremento dentre as rotas de museus existentes no Pará”, ressaltou Helder.

A cerimônia contou ainda com a presença do Comandante Militar do Norte, General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Comandante da Ala 9, Brigadeiro do Ar, Ricardo Campos, Comandante de Preparo, Antônio Carlos Egito do Amaral, do presidente da Associação Brasileira dos Catalineiros (ABRACAT), Suboficial R1 Antônio Lemansky, representantes e de demais autoridades e convidados militares e civis.



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