O motorista Anderson Silva Santos foi detido na tarde deste sábado, 2, em Itupiranga após ser flagrado pela Polícia Rodoviária Federal dirigindo um veículo roubado e com o chassi adulterado. O acusado foi encaminhado para a Polícia Civil onde prestou esclarecimentos e está no aguardo de parecer do delegado da comarca sobre o caso.
A fiscalização foi conduzida pelos agentes Germano e Magella, da PRF, após uma fiscalização realizada nas proximidades do aeroporto. Segundo o policial Germano, o veículo da marca Chevrolet Ônix 2017/2018 imediatamente chamou a atenção dos policiais por aparentar irregularidades. “Avistamos este veículo com a placa de Teresina e resolvemos dar uma checada, porque muitos veículos da região usam placas de fora que são clonadas e constatamos que este era mais um caso de clonagem”, conta.
Após uma análise minuciosa os agentes identificaram que os elementos de identificação do carro estavam adulterados. “Tanto o marcador de chassi quanto as etiquetas originais estavam com sinais de adulteração e após uma investigação mais detalhada, conseguimos chegar ao veículo original que foi roubado em Teresina”, explica Germano.
De acordo com o depoimento prestado na Polícia Civil, o motorista Anderson Santos alegou que comprou o carro há cerca de seis meses no município de Araguaína, em Tocantins. O pagamento teria sido feito mediante ao pagamento de 14 mil reais, mais um terreno no valor de 20 mil reais. Ainda de acordo com o acusado, logo após fechar o negócio, a pessoa que vendeu o carro para ele sumiu sem entregar os documentos do carro e nem se apropriar do terreno trocado. Anderson santos segue detido na 21º Seccional de Marabá, onde aguarda parecer do delegado sobre o caso.
Casos de carros clonados- Ainda de acordo com o policial Germano, a pratica da clonagem de chassis é comum em na região sul e sudeste do Pará, o que exige uma fiscalização apurada da Polícia Rodoviária Federal. “É muito comum a gente pegar veículos roubados com as placas de fora. Eles usam a placa de fora justamente pra não correr o risco de dois carros com a mesma placa se encontrarem dentro do município”, resume. (Bianca Levy).
Fonte: Correio de Carajás
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