Em todo o país, unidades da rede de lojas Havan tentam driblar decretos publicados por executivos locais para que permaneçam abertas em meio à pandemia do novo coronavírus, que, até a última atualização, registra 364 mortes e assinala 4.472 infectados só no Pará. Entretanto, a tentativa de burlar a quarentena em Marabá não foi nada exitosa. Nesta terça-feira (5), após intervenção da Vigilância Sanitária, a loja situada na saída para Itupiranga foi proibida de operar.
Nos últimos dias, a Havan estava atendendo pelo estacionamento, que fica no subsolo e cujo acesso se dá pelo supermercado ao lado. Mesmo funcionando em caráter clandestino, a loja estabeleceu alguns protocolos de prevenção à Covid-19, como o controle da entrada e saída de clientes, o que acontecia de cinco por vez, e uso de equipamentos de proteção por parte dos colaboradores.
A loja desobedeceu tanto o decreto editado pelo governo do estado, quanto o municipal. Ambos preveem que apenas serviços essenciais — como farmácias, laboratórios, clínicas, supermercados, panificadoras, açougues, postos de combustível, oficinas, funerárias e outros — possam continuar em atuação.
Lojas de departamentos, categoria de negócio da rede Havan, são classificadas como não-essenciais na interpretação das duas determinações, visto que foram impossibilitadas de funcionar junto com shoppings, restaurantes, casas noturnas e outros.
OUTRO LADO
Questionada sobre o funcionamento das unidades, a assessoria de imprensa da Havan informou que, no Pará, todas as lojas estão fechadas. “E nos demais estados, conforme os decretos vão sendo emitidos, elas vão sendo fechadas”, ponderou.
Sobre a loja de Marabá, a Havan explicou que estava funcionando para atender clientes com faturas do cartão em atraso. “Por isso, ela ainda estava aberta. Mas, em consonância com a Vigilância Sanitária, a direção da empresa resolveu fechar”, completou, em nota. (Da Redação)
Fonte: correiodecarajas.com.br
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