Valdete Zanco, a mulher que espalhou a notícia falsa pelas redes sociais sobre caixões que estariam sendo esterrados somente com pedras e madeiras e não com vítimas de Covid-19 se apresentou à Polícia Civil na última terça-feira (5).
Se dizendo “abalada” pelo vídeo ridículo que fez e crimes que cometeu, ela se entregou na delegacia da Polícia Civil de Jacutinga, a cerca de 400 km de Belo Horizonte, acompanhada de um advogado, e pediu desculpas.
No vídeo, em tom de deboche, a mulher diz que Belo Horizonte está “infestado de coronavírus” e que caixões foram enterrados com pedras e madeiras.
“Aqui em Minas está acontecendo um caso muito engraçado. Principalmente em BH. Você sabe quem é o prefeito de BH, né? Estão enterrando um monte de gente com coronavírus em BH. A própria família está enterrando, para não ter aglomeração. Mandaram ir lá e arrancar todos os caixão (sic) para poder fazer o exame para ver se é coronavírus mesmo. E sabe o que tem dentro dos caixão (sic)? Pedra e madeira. Palhaçada não é não?”, afirma no vídeo sem o menor discernimento e respeito às vítimas.
Mais cedo, em entrevista coletiva, delegados da Polícia Civil de Minas Gerais disseram que ela poderá responder por três crimes e ser condenada a até nove anos de prisão.
De acordo com o delegado Wagner Sales, a autora do vídeo, poderá ser condenada pelos crimes de denunciação caluniosa, difamação contra o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que é citado na filmagem, e pela contravenção penal de propagação de pânico.
Além de prisão, a Justiça pode determinar o pagamento de multa, com valor a ser determinado pelo juiz.
Diário do Pará
Fonte: debatecarajas.com.br
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