Estar saudável durante a pandemia do coronavírus é uma preocupação justa e comum mesmo àqueles que não estão em grupos de risco. Se não impede a infecção, o sistema imunológico em bom funcionamento oferece melhor resposta do corpo à doença. Este cenário joga luz sobre a importância da vitamina D e dos benefícios de um ato tão simples como tomar sol.
Quantos minutos diários de raios rolares, em que partes do corpo, quais benefícios da prática e o que fazer ao se os níveis da vitamina estiverem baixo são algumas das principais dúvidas das pessoas que nesta quarentena se inquietam por uma vida mais saudável.
Anelise Roskamp Budel, dermatologista da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, explica que os banhos de sol ajudam na síntese da vitamina D, que por sua vez modula a resposta do corpo às reações inflamatórias, auxiliando na resposta antimicrobiana.
Para atingir a quantidade diária necessária, indica Roskamp, “de dez a 15 minutos de sol diários são suficientes, com exposição de um terço da superfície do corpo, como braços e pernas”.
A necessidade pela sintetização de vitamina D possui níveis variáveis a partir de características como idade, condições de saúde e até latitude, explica Anelise.
Há, também, perfis com maior de carência da vitamina: gestantes, recém-nascidos, idosos, adolescentes e portadores de doenças como cardíacas, inflamatórias e cânceres.
Para saber o quanto se sintetiza de vitamina D e o quanto esses cuidados devem receber maior atenção, a dermatologista recomenda a procura por orientação médica, inclusive para o consumo de cápsulas. “Pode ser necessário o uso suplementar, mas a critério médico. Evite automedicação”, aconselha.
Anelise faz questão de ressaltar, porém, que a síntese de vitamina D deve ocorrer em todas as idades. E, quando ela é insuficiente, a forma de se repor varia para cada caso e perfil, “por isso deve ser orientada pelo médico”.
Fonte: noticias.r7.com
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