Por volta de 17 horas, ontem (7), uma viatura da Guarda Municipal de Marabá (GMM) acompanhou os fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), acionados por um morador da Folha 13, bairro Nova Marabá, sobre uma ocorrência de poluição sonora, mas ao chegarem ao local, deparam-se com uma grande confusão.
De acordo com o boletim de ocorrência e testemunhas, Jaquelisson Lira Gomes e Vandou Souza Costa obedeceram a ordem para baixar o volume de uma caixa de som, porém partiram para cima de um vizinho, utilizando-se de facões e tijolos e depredaram a casa, alegando que ele havia feito a denúncia. Na confusão, uma criança foi atingida no braço com um terçado.
Durante a autuação, a dupla passou a agredir os guardas municipais, arremessando pedaços de concreto e tijolos na viatura. Um guarda municipal foi atingido na cabeça. A Polícia Militar foi acionada e capturou um dos indivíduos e a GMM prendeu o outro agressor.
Diante da agressão sofrida por um de seus integrantes, o Sindicato da Guarda Municipal de Marabá (Sindguardas) cobrou a liberação de 100 pistolas, doadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para a Guarda Municipal de Marabá, pois desde o ano de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o uso de arma de fogo pelas guardas municipais em todo o Brasil.
O Sindguardas acusa a prefeitura de Marabá de se negar a pagar o curso para capacitar os guardas municipais e não efetuar a comprar de munição. “A gente não pode fazer uma abordagem dessa complexidade, utilizando apenas as mãos para conter os meliantes”, relatou um GM.
Já os vizinhos da dupla afirmaram que, desde o início da quarentena, vinham sofrendo com a poluição sonora. No final do entrevero, a caixa de som foi apreendida, os dois foram conduzidos pela 21ª Seccional de Polícia Civil, onde foram presos, em flagrante, a viatura da Guarda Municipal e da Polícia Militar saíram do local sob aplauso da população.
Fonte: debatecarajas.com
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