A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemorou o avanço do asteroide dexametazona no combate a covid-19, e o país onde foi feita a pesquisa, já pensa em adotar o medicamento no tratamento da doença.
O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que se trata do primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores.
“São boas notícias e congratulo o governo britânico, a Universidade de Oxford e os muitos hospitais e pacientes no Reino Unido que contribuíram para esse avanço científico capaz de salvar vidas”, acrescentou.
Cientistas britânicos anunciaram na terça-feira, 16, que a dexametasona, um esteroide barato e amplamente disponível, reduziu a mortalidade em pacientes em respiradores em até um terço, e naqueles que precisavam de oxigênio, em um quinto.
Esses resultados só foram observados em pacientes em estado grave. O estudo foi efetuado por vários cientistas e ainda não foi revisado por outros especialistas.
O Secretário de Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, informou as autoridades que está trabalhando para incluir o medicamento no tratamento padrão da covid-19. Ele acrescentou que o medicamento já está disponível e que o Reino Unido tem 200 mil unidades armazenadas e prontas para serem utilizadas desde março.
A dexametasona tem sido usada desde os anos 1960 para reduzir a inflamação em várias doenças, incluindo pacientes com câncer, e está na lista de medicamentos essenciais da OMS desde 1977. Por isso, está fora de patente e prontamente disponível em todo o mundo.
Fonte: Uol
Fonte: romanews.com
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