O periódico International Journal of Infectious Diseases publicou um achado de pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia que descobriram uma nova linhagem do vírus da zika circulando no Brasil.
A nova cepa foi identificada graças a uma ferramenta de monitoramento genético. O método consiste em analisar sequências genéticas de microrganismos disponíveis em bancos de dados públicos, permitindo que cientistas comparem os genes do vírus com os que já foram descobertos anteriormente.
De acordo com os estudiosos, há duas linhagens do vírus zika: asiática e africana (subdividida em oriental e ocidental). Na nova pesquisa, analisaram 248 microrganismos que foram encontrados no Brasil e concluíram que, até 2018 o vírus da zika era majoritariamente cambojano. Entretanto, em 2019, o subtipo da zika oriundo da micronésia passou a compreender 89,2% das sequências submetidas ao banco genético.
Para os pesquisadores, a descoberta serve como alerta para a vigilância da doença. Segundo Larissa Catharina Costa, uma das autoras da pesquisa, estudos genéticos devem continuar sendo realizados a fim de evitar um novo surto da doença.
Fonte: Revista Galileu
Fonte: romanews.com
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