Badalado

Notícias

Estado cria 4,5 mil vagas de trabalho em junho e reage na pandemia

Apesar da conjuntura ainda desfavorável em função da pandemia e seus reflexos sobre a economia, o Pará voltou a apresentar crescimento na geração de empregos formais em junho, segundo dados revelados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e o Governo do Estado do Pará (Dieese/PA). No período, foram realizadas em todo o estado 19.802 admissões contra 15.252 desligamentos, gerando um saldo positivo de 4.450 postos de trabalhos formais. Série interrompe três meses seguidos de queda na geração de empregos.

No mesmo período do ano passado, o Estado também apresentou crescimento de empregos formais, só que menor do que verificado este ano. Foram feitas naquela oportunidade, 22.122 admissões contra 20.895 desligamentos, gerando um saldo positivo de 1.137 postos de trabalhos no Setor Formal da Economia.

No mês passado, boa parte dos setores econômicos do Estado apresentou crescimento na geração de empregos formais, com destaque para o setor da construção com a geração de 2.274 postos de trabalhos, seguido do setor da Indústria em Geral com a geração de 1.225 postos, Serviços (1.125 postos de trabalhos) e Agropecuária (515 vagas). Já o comércio continua sendo o mais afetado na crise, perdendo 589 postos de trabalhos.

No balanço de janeiro a junho, porém, houve perdas significativas de vagas no Pará. Principalmente nos meses de março, abril e maio, coincidindo com os três primeiros meses iniciais da pandemia do novo coronavírus. O Estado perdeu cerca de 15 mil postos. No primeiro semestre de 2020, no comparativo entre admitidos e desligados a perda de empregos formais no Estado do Pará alcançou 5.562 vagas. Só o comércio viu virarem pó quase 6 mil postos.

BRASIL

O Brasil fechou 1,198 milhão de postos de trabalho formais no primeiro semestre, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Economia. O resultado é o pior para o período desde 1992, início da série. Apesar do recorde de demissões no acumulado do ano, os números de junho indicam recuperação. No mês passado, o saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 10.984, queda de 96,8% em relação ao registrado em maio, quando as dispensas superaram as admissões em mais de 350 mil. O resultado de junho veio melhor que o esperado pelo mercado, que chegou a prever perdas de mais de 200 mil vagas no mês.

PARA ENTENDER

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), formado por informações repassadas pelas empresas ao governo. O levantamento contempla apenas vagas com carteira assinada.

Fonte: diarioonline.com



Divulgar sua notícia, cadastre aqui!






>