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Pandemia deixa mais de 420 mil pessoas sem trabalho no Estado Pará, aponta PNAD

Dados da Pesquisa por Amostra Domiciliar (PNAD Covid-19/IBGE) referente a julho, revelam a diminuição gradativa no número de pessoas com sintomas da doença, mostrando o Pará como o 8º que mais realizou testes para a covid-19.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado nesta quinta-feira, 20, mostrando que no Pará, a quantidade de pessoas desocupadas por causa da pandemia passou de 420 mil. Já o número de pessoas com sintomas da doença caiu de 10% em maio para 1,6% em julho.
 A pesquisa é realizada por telefone desde o mê de maio, onde mede os impactos da pandemia sobre o mercado de trabalho e a saúde da população brasileira.
De junho a julho, a quantidade de pessoas desocupadas no Pará saltou de 385 mil para 421 mil, gerando um aumento na taxa de desocupação de 11,3% para 12,5%. Já na informalidade houve queda de 1,6 milhão de pessoas para 1,5 milhão em julho.
Menos de 8% da população paraense realizou testes para covid-19
Das 27 unidades federativas, o Pará foi a 8ª que mais testou desde o início da pandemia, especialmente no grupo com idades entre 30 e 59 anos. 7,4% da população residente no Estado (ou 641 mil) fizeram teste para Covid-19, sendo 2,5% (ou 221 mil) com resultado positivo.
Desse toral, 86,4% não tinha plano de saúde e estima-se que 1,3 milhão de residentes no Pará tenham alguma comorbidade.
Em maio, quando a pesquisa começou, 22% das pessoas com sintomas haviam procurado atendimento médico. Em julho, esse dado cresceu para 28%.
Sobre o isolamento social no mês de julho, 46% dos entrevistados no Pará disseram ter saído de casa apenas para atividades essenciais, 22% adotaram isolamento rigoroso, 27% reduziram o contato (mesmo saindo de casa) e 5% declararam não ter feito restrições.
População do Norte foi a que pediu mais auxílio emergencial
A região Norte foi a que mais teve beneficiados pelo auxílio emergencial – benefício distribuído pelo governo federal a autônomos e desempregados durante a pandemia.
O Pará foi o terceiro estado da lista, com 64,5%, abaixo apenas do Amapá (68,8%) e do Maranhão (65,9). De junho para julho, o Pará apresentou aumento percentual de domicílios com pelo menos uma pessoa recebendo esse auxílio: de 63,7% (1,48 milhão de pessoas) para 64,5% (1,51 milhão).
A pesquisa também identificou que muitas pessoas voltaram a trabalhar em julho. Em junho, 19,6% (591 mil pessoas) era o percentual de pessoas afastadas do trabalho por conta da pandemia, passando para 11,1% (327 mil pessoas) em julho.
6,7% dos domicílios paraenses tiveram algum morador que solicitou empréstimos. Destes, 5,4% conseguiram a liberação do valor solicitado, o que representa cerca de 130 mil domicílios contando com empréstimos para complementar a renda.
Maior percentual de estudantes parados é de menor renda 
Por outro lado, a região Norte teve o menor percentual de estudantes com atividades escolares em julho. No Pará, os alunos do ensino superior foram os que mais tiveram atividades: 42% dos entrevistados nesse nível de ensino.
Entre estudantes do ensino fundamental, 39% tiveram atividades e 26% no ensino médio. Em todos os níveis, a maioria disse não ter tido atividades. Em domicílios com menos de 1/2 salário mínimo, 33% dos estudantes não tiveram atividades escolares, enquanto nos que recebem 4 ou mais salários, 62% tiveram atividades.
Fonte: IBGE

Fonte: romanews.com



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