A possibilidade de contar com o auxílio emergencial oferecido pelo governo federal aos trabalhadores prejudicados pela pandemia da covid-19 tem feito sobrar vagas no Sistema Nacional do Emprego (Sine) em Marabá. De acordo com o coordenador David Simões Viana, houve expressiva redução na procura por vagas de recolocação no mercado de trabalho entre março a outubro, aqui no município.
O cenário de contratações em Marabá, conforme David, também não anima. O baixo desempenho do comércio, impactado pela quarentena, forçou parcela dos negócios à adaptação em face do resumido quadro de funcionários que se estabeleceu nos meses de retomada. O resultado é de baixa oferta de empregos.
David Simões ainda fez uma revelação desoladora e preocupante à reportagem do CORREIO: disse ter ouvido diretamente de mais de um candidato a vaga de emprego, que no momento prefere continuar recebendo o auxílio emergencial do governo federal e começar a trabalhar de carteira assinada no atual momento. Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa de concessão do benefício, pago a trabalhadores informais e pessoas de baixa renda.
Para o coordenador do Sine Marabá, grande parte dos recursos que estão sendo injetados no mercado neste período são fruto da política assistencial do governo. “Só que o auxílio acabará no fim do ano. Quem dele depende, precisará de recolocação no mercado de trabalho para não perder a renda”, alerta. (Da Redação | Com informações de Josseli Carvalho)
Fonte: correiodecarajas.com.br
Divulgar sua notícia, cadastre aqui!