A Justiça do Pará condenou Cleyton Ramos França a 27 anos de prisão por ter estuprado a própria filha recém-nascida. O crime aconteceu no dia 11 de janeiro deste ano. A vítima, Maria Vitória Ribeiro França, tinha apenas 14 dias de nascida e morreu no hospital de Santana do Araguaia, no sul do Pará. Cleyton foi preso em flagrante.
Segundo o conteúdo do processo criminal, o acusado levou a criança a um hospital, alegando que a criança estava com dificuldades respiratórias. Os médicos tentaram reanimar a vítima, mas ela não resistiu e morreu. Acontece que a equipe médica, ao fazer a limpeza do corpo, percebeu que havia algo mais. Foi feito um exame e o estupro acabou descoberto, diante do que os médicos acionaram a Polícia Civil.
O corpo da vítima foi então encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, devidamente acompanhado de duas conselheiras tutelares e agentes funerários credenciados. Na ocasião, eles foram procurados pela reportagem do CORREIO, mas não quiseram conversar sobre o caso.
Logo depois da prisão em flagrante do acusado, a Polícia Civil fez buscas por mais evidências e no histórico de pesquisas do celular de Cleyton a polícia encontrou a busca de vídeos com conteúdo de “sexo caseiro com novinhas”. Apesar disso, ele ostentava filtros em uma rede social, defendendo valores religiosos e patrióticos, inclusive com célebre a frase “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
O crime
Quando a morte do bebê aconteceu, a reportagem do CORREIO entrou em contato, por telefone, com o delegado Luiz Antônio Ferreira, superintendente da 13ª RISP – Regional Integrada de Segurança Pública. Na ocasião, ele confirmou apenas que o suspeito recebeu voz de prisão, mas que estava negando a autoria do crime.
Por outro lado, a reportagem do CORREIO correu atrás de outras fontes e teve acesso à decisão interlocutória sobre a prisão em flagrante do suspeito, assinada pelo juiz Erichson Alves Pinto, da Comarca de Santana, que havia convertido o flagrante em prisão preventiva, “em face da necessidade de garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal”. Foi o mesmo juiz que sentenciou Cleyton a 27 anos. (Chagas Chagas)
Fonte: correiodecarajas.com.br
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