O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), trava uma luta ferrenha contra o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) para tentar se livrar do pedido de afastamento do cargo, impetrado em 10/11/2020, pelo Procurador Geral de Justiça, Gilberto Valente Martins, em razão da compra de 400 ventiladores sem licitação e que nunca funcionaram.
Na época, a peça acusatória do procurador de justiça já apontava o uso contumaz de fake news, por Helder Barbalho, para atacar os adversários políticos. O pedido de afastamento está sendo analisado pela Justiça e, a qualquer momento, o Barbalho filho poderá ser afastado da cadeira de governador do Pará.
No dia 29/9/2020, foram presos três secretários e assessores de Helder sob suspeita de corrupção no governo do Pará, mas foram colocados em liberdade provisória pouco tempo depois. Existem indícios de que os secretários continuam “dando as cartas” no governo, pois Helder teria o “rabo preso com todos eles”.
O Ministério Público Eleitoral, ontem (27), ajuizou um pedido de afastamento do governador e de seu vice, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social para disseminação de fake news. A qualquer momento, alguém “bota a cabra pra berrar”.
Nos últimos dias, medidas adotadas pelo governador para combater a covid-19 estão aumentando o desgaste de Helder Barbalho junto aos eleitores. A rejeição está maior entre os setores de serviços não essenciais, fechados pelos decretos, e ajuda a pacientes do estado do Amazonas, com gente morrendo no Pará por falta de oxigênio e leitos de UTI para Covid-19.
Devido ao desprezo da maioria da base aliada, nas eleições de 2018, e o “rolo” com a Justiça, mesmo se conseguir terminar o mandato, Helder Barbalho vai enfrentar dificuldades para se reeleger governador do Pará. No poleiro, o tucanato está só “de butuca”, trabalhando para destronar Helder nas eleições de 2022.
Fonte: debatecarajas.com
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