O sistema de saúde entrou em colapso em Belém e não há mais vagas de leitos de UTI na rede particular de hospitais. Para garantir atendimento, uma operadora de plano de saúde analisa a abertura de um hospital de campanha.
“Nosso conselho de administração aprovando, em três, cinco dias nossa diretoria executiva já estamos implantando isso”, informou neste sábado (13) o presidente da Unimed Belém, Antônio Travessa.
Cinco municípios que compõe a Região Metropolitana de Belém passam ao bandeiramento preto, com restrições na circulação de pessoas para aumentar o índice de isolamento social. Esta é a segunda vez que a região metropolitana de Belém entra em “lockdown”.
A rede particular de saúde também sofre a pressão provocada pelo aumento de casos de Covid-19 em Belém. A operadora, que atende a 270 mil usuários na capital, registrou uma alta de 40% no número de pacientes com a doença.
“Estamos realmente com todos esses nossos leitos praticamente ocupados. Fomos buscar na nossa rede credenciada. Muitos dos donos de hospitais, até num sentido humanizado, têm colaborado conosco e ampliado, feito abertura de novos leitos de UTI e de apartamentos e enfermaria. Definimos que nosso hospital ficará para atendimento só de pacientes com Covid”, detalhou Antônio Travessa.
Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do Pará, a situação começou a piorar a cerca de 15 dias. Atualmente, os 17 hospitais particulares de Belém já operam em sua capacidade máxima, os 145 leitos de UTI dessas unidades estão ocupados.
A Defensoria Pública do Estado solicitou a todas as operadoras de saúde da capital que informem quais as medidas que estão sendo adotadas para enfrentar o atual momento da pandemia.
Fonte: diarioonline.com
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