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Sespa suspende aplicação de doses da Astrazeneca para imunização de gestantes no Pará contra a covid

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou no início da tarde desta terça-feira (11), que, seguindo a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em nota técnica nesta segunda-feira (10), o Pará vai suspender imediatamente o uso da vacina contra a covid-19 da Astrazeneca, produzida pela Fiocruz, em mulheres gestantes. Essa orientação permanecerá “enquanto aguarda orientação do Ministério da Saúde”.

Por enquanto, só os municípios de Belém, Marituba, Castanhal e Ananindeua anunciaram a suspensão, acompanhando a orientação da Anvisa.

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém disse, no início desta tarde, que “atenderá a recomendação e vacinará as grávidas com a vacina da Pfizer”.

Secretaria de Saúde da Prefeitura de Castanhal informou também neste início de tarde que “está suspensa a vacinação contra covid-19 de grávidas e puérperas” com as doses da AstraZeneca/Fiocruz. “A Secretaria aguarda novas orientações oficiais e remessas de doses para vacinação sem que ocorra a possibilidade de comprometimento da saúde”.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) da Prefeitura de Marituba informou nesta tarde que também suspendeu a imunização contra covid-19 em mulheres grávidas, “segundo recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa)”. A Sesau disse ainda que a decisão “considera a manifestação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendando a suspensão imediata do uso da vacina AstraZeneca em mulheres gestantes”.

O município de Ananindeua foi o primeiro a informar, ainda na manhã desta terça-feira (11), que, seguindo as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), suspendeu o uso da vacina Covid da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes.

Na sua nota técnica, a Anvisa pediu a todo o país a suspensão imediata do uso da vacina, após um caso de trombose ser registrado em uma grávida que havia se vacinado. Segundo diz a agência, estudos estão sendo realizados para identificar se o caso de trombose tem relação direta com a vacina ou se é uma reação individual do corpo da gestante.

A redação integrada de O Liberal ainda aguarda as respostas das demais secretarias de saúde dos outros municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) sobre o assunto. Acompanhe.

Fonte: oliberal.com.br



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