Os impactos à economia provocados pela pandemia do coronavírus refletiram no aumento nos preços dos principais produtos que compõem a alimentação básica dos paraenses. Um balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta sexta-feira, 4, mostra que nos últimos 12 meses de epidemia global, o valor da cesta básica aumentou quase 17%.
De acordo com o Dieese, considerando a trajetória de preços da alimentação básica no Pará no primeiro período de pandemia, a cesta básica apresenta alta acumulada em percentuais superiores à inflação, alcançando quase 17% contra uma inflação de 7,59% (INPC/IBGE) calculada para o mesmo período.
O estudo mostrou que o destaque ficou para o óleo de cozinha (soja) com alta acumulada no período de 81,42%, seguido do arroz (76,45%); Carne Bovina (36,86%); açúcar (25,22%) e do café (18,13%). Poucos produtos da cesta básica apresentaram recuos de preços, com destaque o tomate com queda de 7,48%, seguido do pão (91,34%).
Ainda conforme a pesquisa, as altas nos preços de bens e serviços, principalmente nos produtos básicos não terminaram no mês de abril, a tendência ainda é de novas altas nos preços dos alimentos para os próximos meses, por isso, o Dieese alerta sobre a importância do advento de novas parcelas do auxílio emergencial e o aumento da vacinação para todos.
Fonte: romanews.com
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