O delegado Everaldo Eguchi anunciou nesta terça-feira (22) a sua saída do Partido Social Liberal (PSL). Depois de uma conversa difícil com o deputado federal Celso Sabino, que foi expulso do PSDB e mantém fortes laços com o governador Helder Barbalho (MDB), Eguchi resolveu seguir outro rumo. O deputado agora filiado ao PSL não teria aceitado outro nome para presidir a sigla, que não fosse ele próprio. Nem mesmo a sugestão do nome de Márcio Miranda, ainda no DEM, e que teve 1,6 milhão de votos na última eleição para governador, foi considerada.
A saída do delegado provoca um natural efeito dominó na sigla partidária, com a debandada nos 68 diretórios municipais no interior do estado. Eguchi, que se revelou como força política a partir da última eleição para prefeito de Belém, decidiu desembarcar do PSL depois de constatar que a sigla estava sendo cooptada pelo governador do Pará. Agora, o delegado espera a posição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para definir o seu destino, junto com o seu grupo dos agora ex-dirigentes do PSL, espalhados por 68 municípios paraenses.
A probabilidade maior é que Eguchi retorne para o Patriota, partido que deverá abonar a ficha de Jair Bolsonaro. Hoje, O Estadão publicou uma nota afirmando que o presidente já colecionou seus candidatos a governo em vários estados. No Pará, o escolhido, de acordo com o jornal, é o delegado Everaldo Eguchi.
Nos bastidores, o delegado tem conversado com várias lideranças políticas, entre elas Zequinha Marinho, Márcio Miranda, Simão Jatene e Helenilson Pontes. Como diz o próprio Eguchi, “O caldo do açaí tá engrossando”.
Fonte: debatecarajas.com
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