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Saúde segue mal em Marabá

Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficaram responsáveis por dar assistência aos pacientes no Hospital Municipal de Marabá esta semana. De acordo com o médico Leonardo Franklin, os profissionais foram acionados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para auxiliar no atendimento de urgência e emergência da unidade.

“Pediram o apoio da gente aqui. Estou até fazendo hora extra, porque o meu horário é só pela manhã”, disse, relatando que na última segunda-feira (3) chegou a encaminhar uma pessoa para o HMM, porém não havia médico no atendimento.

A escassez de profissionais na unidade prejudica os mais de 300 pacientes que buscam o hospital diariamente para atendimento, como é o caso de Maria Francisca de Oliveira, moradora de São Domingos do Araguaia. Ela foi até o HMM após sofrer um acidente de moto em Marabá, reclamando de  dores na perna e nos pés.

“Procurei médico no hospital e não tinha nenhum. Só o pessoal do Samu, que disse que o meu pé não estava quebrado e que era pra fazer um raio-x”, contou. Ela acrescentou que a situação é precária no local, já que aguardou durante horas e ainda teria sido tratada de maneira ríspida pelos técnicos de radiografia.

“A pessoa chega e tem que ficar esperando mais de uma hora para ser atendida e, às vezes, nem é bem recebida. Esse pessoal que vai fazer raio-x mesmo, foi a maior ignorância. Parece que estão trabalhando à força”, queixou-se. Outro que se disse prejudicado foi Vanderli Oliveira da Silva, que teve uma fratura do dedo.

Ele também foi atendido e medicado por profissionais do Samu e também reclamou da espera. “É constrangedor. Estou aqui desde 11h30 e saí só agora, já às 17h. Mas a demora é muito ruim”. A reportagem do Jornal tentou conversar com a diretora do HMM, Malu Saraiva, sobre o assunto, porém ela informou que não estava autorizada a dar entrevista.

Humanitar

O CORREIO entrou em contato com o diretor do Grupo Humanitar, Daniel Rothmam, informou que a situação com a Prefeitura de Marabá foi regularizada. “A situação já está regularizada. O único salário que estaria pendente é o referente à agosto”, informou.

Além disso, ele acrescentou que, a partir do dia 1º de outubro, o município assumiu a ala de cirurgia e os trabalhos durante o expediente diurno, cabendo aos médicos da Humanitar somente os plantões noturnos, fins de semana dos clínicos, feriados e a ala de pediatria. Daniel também disse que agora a escala de profissionais é de responsabilidade exclusiva do município.

Nota

Em nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura informou que o Hospital Municipal passou por um problema momentâneo de diminuição no quadro de médicos, porém que a situação já está normalizada.

(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)

Fonte: CT ONLINE



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