Um estudo publicado pela revista científica, The Lancet Oncology, aponta que, mais de 4% de todos os novos casos de câncer em 2020 foram atribuídos ao consumo de álcool.
Depois da análise dos pesquisadores, foi observado que, num período de 10 anos entre o consumo de álcool e o aparecimento do câncer, se deve ao fato de que os tipos de câncer estudados, como o de boca e lábios, além de laringe e mama (entre mulheres) – demoram longos períodos para se desenvolver e têm relação com o consumo de álcool.
Dos 741.300 novos casos de câncer relacionados ao álcool diagnosticados no ano passado, 568.700 foram em homens e 172.600 em mulheres. A maioria estava no esôfago, fígado e seios.
Quase 47% dos cânceres atribuídos ao álcool estavam relacionados ao consumo excessivo de bebidas, que os autores definiram como 60 ou mais gramas de álcool etílico (o álcool encontrado nas bebidas alcoólicas), ou mais de seis drinques por dia.
Embora o consumo de álcool possa ser registrado por meio de dados de produção, exportação, importação, vendas e tributação, o não registrado descreve o álcool produzido e consumido fora do controle governamental, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O consumo de álcool registrado, não registrado e turístico pode não ser responsável por todas as maneiras como ele é consumido: é difícil saber se uma pessoa que comprou uma garrafa de bebida consumiu tudo sozinho ou a levou a uma festa onde várias pessoas beberam.
Fonte: romanews.com
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