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Pará é o segundo Estado que mais reduziu mortes violentas

O 15º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta (15), expõe um retrato alarmante da situação no país: o aumento do número de mortes violentas intencionais. Segundo o relatório, foram  50.033 em 2020, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.

Mesmo diante desse aumento em diversas regiões do Brasil, o Pará tem muito o que celebrar, já que 15º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou o estado foi o segundo que mais reduziu o n

O número de mortes violentas diminuiu no Pará entre 2019 e 2020, quando foram registradas 3.497 e 2.823, ou seja, uma queda de 20%, enquanto que em 2018, no então governo Jatene, o número bateu 4.720 mortes violentas, segundo o estudo.

Desta forma, o Pará ( (20,1%) foi o segundo estado que apresentou maior redução na taxa de mortalidade, ficando atrás apenas do Amapá (23,6%).

Além do Amapá e Pará, os estados que tiveram redução das mortes violentas intencionais foram: Roraima (19,4%), Rio de Janeiro (18,4%), Distrito Federal (7,3%), Amazonas (6,2%), Minas Gerais (5,7%), Goiás (5%), Santa Catarina (2,2%), Acre (2,1%) e Rio Grande do Sul (0,3%).

O estudo apontou ainda, que, nacionalmente, entre as UF que conseguiram reduzis as taxas de mortes violentas intencionais, o Acre, em 2020, foi marcado pela consolidação da supremacia do Comando Vermelho, que dominou o estado e reduziu, com isso, as disputas com outros grupos pelas rotas do tráfico internacional.

úmero de mortes violentas intencionais, ou seja homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes em decorrência de intervenção policial.

Já no Pará, o estudo apontou que o Comando Vermelho também tem se colocado como grupo hegemônico, reduzindo confrontos. No entanto, o documento enfatiza que houve investimento na política de segurança e, em especial, na prisão de milicianos, o que acaba por fortalecer aposição de comando e controle da figura do governador.

Segundo o documento, o Pará também enfrenta o problema das milícias e, ao enfrentá-lo, sinaliza que a segurança pública exige políticas consistentes de depuração institucional.

Outro recorte importante revelado pelo estudo elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é que houve uma redução de policiais de serviço e fora de serviço, de um ano para para o outro, representando uma queda de 53%.

Fonte: dol.com.br



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