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Mais de 60% dos brasileiros afirmam que estresse causado pelas dívidas impactam vida familiar

A preocupação e o estresse acentuado pelas dívidas já impactam as relações familiares de 58,4% dos brasileiros. Isso é o que aponta uma pesquisa inédita que produziu o Índice de Saúde Financeira do Brasil (I-SFB). Entrevistas realizados com mais de 5 mil brasileiros de todas as regiões, entre setembro e novembro de 2020, permite afirmar que a maioria dos brasileiros vivem no limite do orçamento e que sentem que não estão garantindo um futuro financeiro positivo. Do total, 69,4% empatam ou gastam mais do que ganham por mês.

Produzido em uma formação técnica entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Central, o levantamento ainda destaca que os consumidores das regiões Nordeste e Sudeste são os que estão com as contas mais desalinhadas.

O I-SFB possui um sistema de pontos que vai de zero a 100. A média de pontuação do brasileiro é 57, nenhum limite entre equilíbrio financeiro com pouco espaço para erro, e os primeiros sinais de desequilíbrio com risco de entrar em alto estresse.

A dor de cabeça causada pelas dívidas é recorrente, aponta uma pesquisa. Para 53%, o problema é persistente há mais de um ano. Segundo explica o diretor de Sustentabilidade, Cidadania Financeira, Relações com o Consumidor e Autorregulação da Febraban, Amaury Oliva, esse é o levantamento mais discutido sobre saúde financeira dos brasileiros.

Além de mostrar um quadro geral, uma plataforma ainda tem informativos sobre diversos temas. “Entendemos o como uma forma de trazer ao consumidor uma fotografia de como está sua situação e a partir disso contribuir para que ele evolua na sua vida financeira”, pontua Amaury.

Uma nova pesquisa nacional deve ser realizada pela Febraban no próximo ano, mas os brasileiros podem entrar na plataforma e fazer a nível individual da sua situação financeira.

Esse problema estrutural e histórico da população brasileira, de tão notório, pode ser colocado como um problema cultural, afirma o membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Fábio Castelo Branco. Ele observa que, apesar do histórico negativo perdurar por gerações, de uns anos para cá, há uma mudança de paradigma, com a popularização da disciplina de Educação Financeira no ensino básico.

Fonte: romanews.com



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