Na entrevista, ele relata que “Tem um colecionador, não posso revelar o nome dele, (que) falou para mim: ‘Eu compro camisa, o que você tem para vender?’”, contou. Na ocasião, Amaral acabou oferecendo outras relíquias: “Eu tenho troféu de Campeonato Brasileiro, Copa Itália e tem uma medalha olímpica que eu ganhei em Atlanta”, listou.
Foi então que iniciou a negociação sobre a medalha. “Manda foto para eu ver o estado da medalha”, pediu o colecionador. “Eu mandei para ele e ele falou: ‘Está bonita pra caramba!’. Até passei um limãozinho nela para deixar brilhando. Ele falou: ‘Eu te dou tanto’. É acima de R$ 20 mil, não vou falar o restante.”
O ex-jogador da seleção brasileira de futebol explicou que não tem carinho especial por esses itens: “Eu fui um cara que nunca fui apegado, porque quem vive de história é museu”, afirmou. Amaral disse que o dinheiro da venda serviu para colocar as contas em dia: “A gente não pode revelar o preço, mas deu para pagar conta”, disse. “É a mesma coisa, se você pegar um dinheiro emprestado no banco, você vai ter que pagar o banco, então é mais fácil você se desfazer dos seus investimentos. A medalha foi um investimento.” afirma.
Sobre os ganhos com ítens raros com moeda corrente, Amaral conta que “Eu não sabia que iria valer tanto”, confessou. “Se eu fosse vender hoje era em euro, naquela época não era em euro. Vendi sunga, camisa… A gente vende tudo! A sunga foi mais baratinha, foi R$ 1 mil (risos).” diz.