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Crescimento de recusa em viagens de carros por aplicativo revolta usuários e desperta dúvidas

Desde o início da pandemia, cresceram as reclmações de usuários de aplicativos de transporte como Uber e 99 em Belém sobre cancelamento de corridas. Entre as críticas dos consumidores estão: recusa em atender corridas que não sejam pagas em dinheiro, cancelamentos frequentes próximo ao local de embarque, assim como motoristas que aceitam a corrida e se afastam do local de embarque, forçando o usuário a fazer o cancelamento por conta própria e pagar uma taxa pelo cancelamento.

As críticas voltadas para os motoristas e as empresas genharam as redes sociais com uma série de relatos demelhantes em vários pontos de Belém e Região Metropolitana. Outros usuários destacam o longo tempo de espera até conseguir embarcar em uma viagem.

No entanto, outros usuários entraram em defesa dos motoristas alegando que as situações de risco relacionadas a pandemia, assim como a redução de viagens de longa distância e questões econômicas como o aumento do valor da cesta básica e os reajustes no valor dos combustíveis são os causadores do crescimento de recusa e cancelamento frequente de viagens, assim como o baixo valor repassado pelas empresas aos colaboradores.

Em nota, a Uber alega que a categoria Promo oferece viagens a preços menores e desta forma “os usuários pagam menos, a Uber ganha menos e os motoristas parceiros também. Os motoristas são livres para escolher se querem ou não atender essa modalidade”, diz, assim como a 99 diz que a categoria Poupa “é uma das categorias (criadas) com o objetivo de minimizar a crise provocada pela pandemia e aumentar a eficiência na rotina do motorista, pois estimula a corrida em momentos de menor demanda. O motorista parceiro tem a liberdade de desabilitar o 99Poupa a qualquer momento e sem qualquer tipo de restrição”. No entanto, alega que cada cliente a cada motorista pode escolher as opções que são melhores para si.

Sobre as reclamações de longas esperas, a Uber alega que a demanda aumentou “nas últimas semanas, conforme o avanço da campanha de vacinação e reabertura progressiva de atividades comerciais”. Por isso, segundo a empresa, os usuários estão esperando mais tempo por uma viagem: “especialmente nos horários de pico, há mais chamados do que parceiros dispostos a realizar viagens” diz.

Em relação ao preço dos combustíveis, a Uber destaca que entende “a insatisfação”, mas que o fator “foge ao” controle da empresa e lista parcerias que conferem 4% de cashback para os motoristas em postos da rede Ipiranga. Nem a 99 nem a Uber se pronunciaram sobre as queixas com o preço da taxa mínima. “Garantimos 10% de desconto em todo o abastecimento em postos da rede Shell. Também estamos, em datas estratégicas, zerando as taxas aplicadas nas corridas, ou seja, 100% do valor é repassado ao motorista parceiro”, diz a 99.

A Uber afirma que opera “um sistema de intermediação de viagens dinâmico e flexível, por isso buscamos sempre considerar, de um lado, as necessidades dos motoristas parceiros e, de outro, a realidade dos consumidores que usam a plataforma, tendo em vista a necessidade de preservar o equilíbrio entre oferta e demanda que é fundamental para a plataforma”. Já a 99 diz que está “ampliando as ações voltadas para a geração de renda para os motoristas parceiros”.

Fonte: romanews.com



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