Após muita polêmica do suposto caso de estupro de Mari Ferrer, o processo foi decidido em segunda instância. Por três votos a 0, André Camargo Aranha foi inocentado por unanimidade. Em setembro de 2020, ele havia sido absolvido em primeira instância e a defesa da influenciadora recorreu da decisão. Nesta quinta-feira, 7, os desembargadores de Santa Catarina julgaram o caso e alegaram falta de provas.
O Tribunal de Justiça concluiu, em 2020, que não houve dolo (violação da lei conscientemente) na ação do empresário de 45 anos, já que ele não tinha como saber da vulnerabilidade da vítima. Na época, The Intercept divulgou trechos do julgamento em que mostra Mari Ferrer sendo humilhada pelo advogado de Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho.
A publicação gerou uma onda de milhares de compartilhamentos em diversas redes sociais. Na ocasião, os internautas criaram a hashtag #justiçaporMariFerrer que foi um dos assuntos mais acessados e ficou em primeiro nos trending topics do Twitter.
Por conta da polêmica e repercussão, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Mari Ferrer, que tramita no Senado atualmente. O projeto busca garantir a proteção de vítimas de crime contra a dignidade sexual e proibir que as vítimas e testemunhas desses crimes sejam ofendidas durante as audiências.
Fonte: romanews.com
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