O Ministério da Agricultura emitiu um documento orientando os frigoríficos brasileiros a suspenderem temporariamente sua produção de carne para a China. A medida foi adotada após um veto da China ao produto brasileiro que já chegou a sua sexta semana em vigor.
O governo Federal recomendou que os produtores armazenem sua produção em contêineres refrigerados, vender a carne bovina ao mercado interno ou ainda para outros países importadores do produto. Tudo para evitar o acúmulo e possível desperdício.
Entenda o caso
No início do mês passado, o Brasil interrompeu voluntariamente a exportação de carne para a China, após a confirmação de dois casos da doença da vaca louca em duas fábricas. A China é o maior comprador de carne brasileira.
No entanto, mesmo com o controle dos casos no Brasil, a interrupção foi mantida pelas autoridades chinesas.
De acordo com o Financial Times, o veto prolongado preocupa autoridades brasileiras e pode reduzir exportações, gerando prejuízos em torno de R$ 21,8 bilhões.
Porém, na semana passada, a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) concluiu um relatório a respeito dos dois casos de vaca louca e apontou que não há risco de proliferação da doença.
Fonte: romanews.com
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