Nesta quinta-feira, 4, uma gangue formada por jovens de classe média alta é alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O objetivo é cumprir seis mandados de busca e apreensão são cumpridos contra seis homens entre 19 e 22 anos. Os suspeitos são investigados pelo crime de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

De acordo com a polícia, pelo menos um deles teria repassado 28 arquivos com fotos e vídeos de crianças e adolescentes em cenas de sexo. Além disso, as investigações apuraram que o grupo consumia um medicamento ansiolítico misturado com bebidas alcoólicas para fazer ‘rachas’.

Histórico

Os investigadores identificaram os membros da quadrilha durante uma operação deflagrada em junho de 2021 para apurar um acidente de trânsito ocorrido em maio, onde um Audi, com o motorista e dois passageiros, invadiu uma serralheria. Um dos suspeitos fugiu do local para evitar a prisão em flagrante por embriaguez ao volante.

Durante a investigação foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do dono do automóvel e dos passageiros. Durante a análise do material apreendido foram encontrados diversos arquivos demonstrando que os jovens, além de terem ingerido bebidas alcóolicas antes do acidente, fizeram uso do medicamento Alprazolam e participaram de um racha.

Além disso, dois dos jovens que integram o grupo também foram alvos da operação Bad Boyfriend, deflagrada em 22 de setembro deste ano, sob a aacusação de terem recebido e compartilhado, sem a autorização da vítima, um vídeo intimo onde um amigo em comum deles tinha gravado com a ex-namorada. Desta vez investigados agora por transmitir e armazenar arquivos contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, o grupo está sujeito a uma pena de até 6 anos de prisão.