O ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde, que começou na madrugada desta sexta-feira, 10, teria “sequestrado” cerca de 50 terabytes de dados relacionados a pasta. O Lapsus$ Group assumiu a autoria, segundo a mensagem deixada no site durante a madrugada.
Na página do Ministério da Saúde, invasores deixaram o seguinte texto: “Os dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB de dados estão em nossas mãos. Nos contate caso queiram o retorno dos dados”.
Segundo informações, o Ministério da Saúde afirma que a pasta conta com backup de todas as informações contidas no aplicativo ConecteSUS.
A invasão foi definida pelos próprios hackers como “ransomware”, quando o conteúdo é “sequestrado” e cobra-se um valor, em dinheiro ou bitcoin (moeda virtual), para a devolução do material. Às 7h, a página do ministério voltou a ser acessada.
O ransomware é um ataque com um software maligno, ou malware, como é chamado. Ele “sequestra” arquivos e até dados de equipamentos eletrônicos inteiros, como computadores e celulares. O diferencial é que esse tipo de cibercriminoso pede um pagamento para “devolver” as informações.
Foram afetados, de acordo com a pasta: e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal (PF) foram acionados e investigam o ataque. O departamento de informática do Datasus trabalha para o restabelecimento dos serviços, segundo nota do Ministério.
“O Ministério da Saúde informa que na madrugada desta sexta-feira , 10, sofreu um incidente que comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal já foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações. O Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o reestabelecimento das plataformas.”
Fonte: romanews.com
Divulgar sua notícia, cadastre aqui!