Os pesquisadores de todo o mundo defendem que a vacinação em massa de crianças vai reduzir formas graves e óbitos pela covid-19 nessa faixa etária, além colaborar potencialmente na redução das transmissões e ser uma das mais importantes estratégias para o retorno e manutenção segura das atividades escolares presenciais.
No Brasil, o Ministério da Saúde adotará o intervalo de oito semanas entre as duas doses para crianças da vacina contra a Covid-19. A informação ainda será anunciada em entrevista à imprensa.
Mas, segundo a bula aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as doses deveriam ser aplicadas num prazo de três semanas.
Na última terça-feira (4), o Ministério da Saúde realizou uma audiência pública para debater o tema. Representantes de entidades científicas e parlamentares participaram do debate. Na ocasião, a pasta pressionou pela adoção de prescrição médica para vacinação pediátrica.
No dia 16 de dezembro a Anvisa aprovou o imunizante da Pfizer para uso emergencial em crianças de 5 a 11 anos. Desde então, o presidente Jair Bolsonaro tem dado declarações contrárias à imunização. Em uma live no mesmo dia, o presidente afirmou que divulgaria o nome de membros da Anvisa que atuaram pela aprovação do imunizante.
Uma consulta pública feita pelo Ministério da Saúde divulgou que a maior parte das pessoas se manifestou contra exigência de receita médica para vacinação de crianças. A pasta decidiu não exigir a prescrição.
Fonte: dol.com.br
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