Após sumir em dezembro durante uma conexão de um voo da GOL, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), a cachorrinha Pandora foi encontrada e já está sob cuidados de seu tutor, Reinaldo Junior. A notícia foi divulgada por Junior no perfil do Instagram criado para ajudar nas buscas, que mobilizaram as redes sociais.
As circunstâncias em que a cachorra foi encontrada ainda não foram informadas. Emocionado com o reencontro, o tutor quase não conseguia falar. “Acharam minha filha! Não tem muito o que falar, não. Não tô conseguindo nem respirar, não é, filha?”, desabafou emocionado, enquanto acariciava o pet.
Em outra publicação nas redes sociais, o deputado federal delegado Bruno Lima (PSL) mostra um vídeo em que Reinaldo Júnior e Pandora trocam carinho e brincam no sofá.
A advogada que representa os tutores de Pandora, Evelyne Paludo, conta que falou rapidamente com Reinaldo após a localização da cadelinha.
“Assim que ela foi localizada, Reinaldo a levou para uma clínica veterinária para fazer um check-up. Ele está muito cansado. Parece que todo o cansaço dos 45 dias de busca bateu depois que a adrenalina baixou”, contou.
Ainda segundo a advogada, Pandora foi encontrada dentro do terminal de cargas 3 do aeroporto de Guarulhos, por um funcionário.
“Isso só mostra o quanto a GOL não empreendeu esforços para encontrar a Pandora, colocando mais pessoas e veículos para as buscas, porque ela passou 45 dias dentro do terminal. A GOL só fez quando a justiça obrigou”, afirmou Paludo.
No início de janeiro, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a GOL contratasse uma empresa especializada em buscas pet para tentar localizar Pandora. A companhia aérea também teve que custear estadia e alimentação para os tutores por 30 dias, para que fizessem as buscas, já que Reinaldo e a mãe dele, Terezinha, não voltaram para o Recife enquanto não encontravam a cachorrinha.
O UOL entrou em contato com a GOL e o GRU para solicitar um posicionamento sobre o caso. Esse espaço será atualizado assim que houver retorno.
A advogada reforçou a importância da rede de solidariedade em torno das buscas por Pandora. “Foi através da campanha, que fez com que o funcionário visse a foto da Pandora, a reconhecesse e entrasse em contato com a mãe do Reinaldo, que foi fazer o reconhecimento. Mas também por ele (Reinaldo) nunca ter desistido, mesmo as pessoas dizendo que ela podia ter morrido ou sido atropelada”.
Pandora sumiu após escapar de uma caixa de transporte para cachorros durante uma conexão no aeroporto de Guarulhos, em voo que seguiria do Recife (PE) a Navegantes (SC), em dezembro. Câmeras de segurança captaram a cachorra correndo pelo espaço de cargas. Desde então, Reinaldo e mãe, Terezinha Bezerra, se esforçaram para tentar localizá-la.
A empresa teria dito para Reinaldo que Pandora destruiu a caixa de transporte antes de fugir. Reinaldo afirmou, no entanto, que o objeto estava intacto. Ele também disse ter sido informado do ocorrido 15 minutos antes de embarcar para o destino final.
O Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) chegou a pedir explicações para a GOL sobre os procedimentos do transporte de animais e quais providências são adotadas quando acontece algum imprevisto.
Fonte: uol.com.br
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