Três acusadas por estelionato do grupo que ficou conhecido como a quadrilha de blogueiras – que aplicava o golpe do motoboy no Rio de Janeiro -, seguem foragidas e curtindo a vida na cidade.
Pelo menos é isso o que mostram as fotos de Mariana Serrano, de 27 anos, e Gabriela Vieira, de 21, em um bar na Penha, na Zona Norte da cidade, e até no show de Wesley Safadão, no dia 28 de fevereiro, no Carnaval das Artes, no Parque dos Atletas, na Zona Oeste do Rio. Elas têm pedido de prisão decretado pelo o juiz Marcello Rubioli desde o dia 13 de agosto de 2021.
Ele é procurado pela Justiça de Santa Catarina por aplicar o golpe do motoboy por lá, e teria ajudado a irmã a montar seu grupo criminoso no Rio de Janeiro. Yasmin também figura no processo de Santa Catarina, assim como Rayane Figliuzzi, outra blogueira, que cumpre prisão domiciliar em Areal.
Enquanto as blogueiras estão no Complexo da Penha, Juninho está no vizinho Complexo do Alemão, mas nem por isso isolado. Ele é figura fácil nos quiosques Krabi e Pesqueiro, na Barra Tijuca, assim como nas partidas de futevôlei na praia.
Mesmo foragidas, um processo tramita na Justiça do Rio, tendo cinco acusadas de estelionato como rés (duas estão presas), e encontra-se na na fase de conclusão do juiz após audiência de instrução e julgamento – quando as partes apresentam provas para determinar se houve crime.
Procurada para comentar o caso, a Polícia Civil não respondeu até a publicação dessa reportagem.
Já o Ministério Público informou que “o caso já foi judicializado” e que a verificação da sua tramitação deve ser feita com o Tribunal de Justiça.
O advogado Norley Thomas, que responde pelas defesas de Mariana e Gabriela, disse que elas estão foragidas por orientação dele.
“Tanto a Rayane, quanto a Anna Carolina, se entregaram de forma espontânea, mas seguem reclusas. Então, a nossa defesa as orientou a esgotar todas as possibilidades do decreto prisional em desfavor delas – inclusive temos um recurso pendente de julgamento no STF. Além disso, acreditamos em uma sentença absolutória diante de tudo que foi colhido na fase de instrução criminal, onde não foi apontanda nenhuma prova contundente. Assim, a defesa instruiu que elas aguardassem esses recursos, sem submetê-las ao cárcere, sabendo que não há nada condenatório. A única vítima apontada na denúncia, não fez sequer um registro de ocorrência, em Santa Catarina, onde reside. Até se ele quisesse fazer, já prescreveu, já que em casos de ação privada, o prazo é de seis meses. Acreditamos na absolvição e revogação dessa ordem de prisão”, disse o advogado.
Fonte: g1.globo.com
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