As menções a uma possível guerra nuclear desencadeada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia têm se tornado cada vez mais frequentes. Além de autoridades do Kremlin, a mídia russa também colabora para insuflar a discussão.
Na última sexta-feira, 29, a jornalista Margarita Simonyan, da emissora estatal RT, disse acreditar que a guerra na Ucrânia pode envolver outros países e até desencadear um ataque nuclear.
“Acho que a Terceira Guerra Mundial é mais provável, nos conhecendo, conhecendo nosso líder. O resultado mais esperado é que tudo isso acabe com um ataque nuclear,me parece mais provável”, disse a editora.
Agora, um novo vídeo divulgado nas redes sociais mostra que a possibilidade de usar armas nucleares é cada vez mais considerado pela imprensa russa. Nele, o apresentador Dmitry Kiselyov sugere “apagar” a Inglaterra com um só míssil, depois de críticas de Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, à Rússia.
“Por que ameaçar a Rússia, com armas nucleares sem fim, quando você está em uma ilha que, você sabe, é tão pequena? A ilha é tão pequena que apenas um míssil Sarmat é suficiente para afundá-la de uma vez por todas. Já está tudo calculado.”, especulou Kiselyov.
Durante a fala do jornalista, uma animação mostrava um míssil saindo de Moscou até a Inglaterra, que se torna vermelha e desaparece ao ser atingida.
Leia a tradução da fala de Kiselyov:
“Foi depois das palavras inapropriadas da secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, sobre como tudo poderia se transformar em um conflito entre a Rússia e a Otan, que o presidente Putin colocou nossas forças de dissuasão nuclear em alerta máximo de combate. Mas o que acontecerá depois das palavras de Boris Johnson sobre um ataque “retaliatório” à Rússia? Na verdade, parece que eles estão delirando nas Ilhas Britânicas. Por que ameaçar a Rússia sem fim com armas nucleares quando você está em uma ilha que, você sabe, é tão pequena? A ilha é tão pequena que apenas um míssil Sarmat é suficiente para afundá-la de uma vez por todas. Já está tudo calculado”
Com informações do Metrópoles
Fonte: romanews.com.br
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