A Petrobras anunciou na sexta-feira (17) uma nova alta nos preços do diesel e da gasolina às distribuidoras – acirrando os ânimos entre a estatal e o governo Bolsonaro, que tenta forçar preços mais baixos para evitar desgaste em ano eleitoral.
Entre os principais fatores para a disparada dos combustíveis, estão a recente disparada dos preços internacionais do petróleo – mas também a forte alta do valor do dólar em relação ao real nos últimos anos.
Em 2014, o preço do barril do petróleo Brent, referência internacional, era muito próximo ao valor atual, de cerca de US$ 110. Na mesma época, no entanto, o dólar era cotado a menos da metade do valor atual: cerca de R$ 2,24, ante os atuais R$ 5,14.
Já os preços dos combustíveis, quando a pandemia da Covid-19 fez desabar a demanda – veio desde então numa trajetória de alta moderada, até a disparada iniciada no final de 2020.
Fonte: g1.globo.com
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